A Fundação Calouste Gulbenkian, epicentro da cultura, da filantropia, da ciência e educação ao logo dos últimos 66 anos, não ficou alheia à morte daquela que tem vindo a ser referida, ao longo do dia de hoje e por várias figuras da sociedade portuguesa, como um dos maiores vultos da cultura portuguesa no que à arte concerne.
A instituição agradece a Lourdes Castro o contributo dado à Cultura e ressalta que a malograda artista tem lugar na coleção do Centro de Arte Moderna.
Averbam ainda a circunstância do seu percurso "único na arte portuguesa", garantido que "Lourdes Castro desenvolveu ao longo da sua carreira artística uma obra ligada às sombras e ao contorno, à ausência e à presença, numa permanente relação entre a realidade e a memória".
Como tal, a instituição fundada a 18 de julho de 1956, cuja presidência recai sob Isabel Mota, deixou na sua página institucional do Twitter um vídeo onde é possível constatar os momentos marcantes da vida e obra da madeirense, sendo que a sequência de imagens obedece a uma ordem cronológica que, principia, justamente, com a referência temporal de 1930 a que acresce a localização geográfica insular.
A biografia é, toda ela, descortinada. Merece igual atenção o marco cronológico de 1983, altura em que regressou à Madeira, isto sem descurar o tempo em que esteve radicada em Paris.
Assista ao desenrolar da biografia que a Calouste Gulbenkian compilou:
Obrigado, Lourdes Castro! (1930-2022)
Artista com um percurso único na arte portuguesa, Lourdes Castro desenvolveu ao longo da sua carreira artística uma obra ligada às sombras e ao contorno, à ausência e à presença, numa permanente relação entre a realidade e a memória. pic.twitter.com/CrIOcfGNhL— Fundação Calouste Gulbenkian (@FCGulbenkian) January 8, 2022
Romina Barreto