No assinalar dos 25 anos do Museu Etnográfico da Madeira (MEM) cumpriu-se "um objetivo colocado há muito tempo" das obras de manutenção e conservação do interior do edifício e melhoramento das áreas de exposição daquele espaço cultural situado na Ribeira Brava.

O secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, disse, esta terça-feira, no aniversário do MEM, que "nunca como agora se investiu tanto na cultura na Região Autónoma da Madeira". "São inúmeras as solicitações, umas em património próprio da Região, outras em que a Região sente-se na obrigação de intervir", nomeadamente em situações que digam respeito à sua oferta cultural, sendo que "não é sempre fácil dar resposta em tempo útil a tudo aquilo que é preciso fazer", admitiu Eduardo Jesus.

Nesse âmbito, "chegou a vez do Museu Etnográfico", obra concretizada no assinalar de 25 anos em que "se evidenciou a forma como se intervém neste espaço e a utilidade que tem este museu", um local de contemplação, mas também de formação tendo na sua génese os usos e costumes tradicionais madeirenses.

O governante elogiou todo o trabalho efetuado por Lídia Goes Ferreira na direção daquele espaço, sendo esta "um verdadeiro exemplo de dedicação" e "uma referência para todas as pessoas que trabalham neste setor da cultura".

Eduardo Jesus relevou ainda o facto de o MEM "permitir um contacto próximo e direto com quem sabe da arte" em diferentes expressões, atraindo públicos diferentes ao museu e dando a conhecer factos que fazem parte da história cultural da Madeira.

Na ocasião, foi apresentado o novo projeto ‘Museus Vivos’, uma iniciativa que pretende valorizar e divulgar as atividades artesanais e oferecer um instrumento pedagógico para sua continuidade. Foi igualmente apresentado o livro infantil ‘O Sardas e a Nave sacarina’, em formato digital e com animação.

Catarina Gouveia