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Artigo de Opinião

Conselheiro das Comunidades - África do Sul

23/11/2022 08:00

Esforços para a paz aparentam terem sido abandonados, cedendo lugar, agora, ao atiçamento e à roleta nuclear constituindo os apetrechos da diplomacia das superpotências. O perigo do crescimento e competição de armas nucleares, que o grande público apenas tem uma informação minguada acerca de uma matéria de importância existencial que é premente explicar para que servem armas nucleares, porque as temos, e como poderão ser utilizadas. As adedonhas proferidas pelos políticos não explicam como é possível que um único submarino americano pode destruir a cidade capital de todo e qualquer país das NU.

Estes assuntos, apenas são aludidos entre eles e o impasse de "olhos nos olhos" com os seus autores afundados nas mais diversas e profundas insinceridades e hipocrisias poderá conduzir à sub-humanidade, isto é, matar incessantemente para sobreviver por mais algum tempo, mas que poderá ter como resultado o extermínio da humanidade. Dessas abordagens surgem frases entre outras verdadeiramente preocupantes tais como "megadeath", uma unidade de medida de guerra nuclear. Dez "megadeaths" por exemplo, significa que dez milhões de pessoas morreram em consequência de um ataque ou explosão nucleares. Três mil ogivas nucleares, em estado de alerta ou em "prontidão de combate", podem transformar o planeta Terra em local de descarga, a um terreno baldio, estéril e de resíduos radioativos. Nada menos que isso.

Qualquer exercício de guerra nuclear conduzido nos últimos 75 anos, revelou, graficamente, que a vida humana na Terra cessa de existir, mesmo numa simples troca limitada de 100 ogivas nucleares. Seria bom realizar que estamos a ser liderados, coordenados ou controlados por algumas pessoas consternadas mentalmente raciocinando que sobreviverão, e que as frequentes oratórias inflamadas de líderes mundiais, chefes militares e senhores da guerra indicam claramente que irão forçar uma guerra nuclear à humanidade e mantêm-se impávidos e serenos, sem esmorecimento, desprovidos de qualquer equanimidade perante as ações infligidoras de destruição, sofrimento e morte para conseguirem os seus objetivos com vista à próxima ordem mundial.

Os líderes ocidentais defendem os seus países como sendo de conduta ética exemplar no sistema internacional. Mas, a realidade sombria é diferente e tem sido assim há mais de cinquenta anos. Abraçaram governantes repressivos em zonas de batalhas e conflitos sangrentos e adotam astuciosamente o silêncio e uma postura inabalável enquanto seres humanos são dizimados em conflitos e crianças indefesas são mortas por soldados profissionais portadores de armamento fornecido pelo ocidente. A hipocrisia é flagrante e está bem à vista num Médio Oriente encharcado de sangue.

Hoje, os tambores de guerra rufam sem cessar, através da Ucrânia e no Médio Oriente e também noutros continentes inquietando as mentes de gentes e povos de há muito torturados. Vamos admitir que é melhor estar prevenido do que ser surpreendido e então levar em consideração que Putin poderá estar a preparar o lançamento de um míssil nuclear a partir do Mar Negro pois já fez deslocar um ou uns vasos de guerra secretos procedentes de qualquer parte para águas da Rússia para lançamento de mísseis, navegam já no Mar Negro e não podemos excluir uma detonação nuclear. O desespero em que Putin se encontra e nunca imaginou, faz agora com que a Rússia dependa mais de estados párias e o Kremlin mantém fortes laços com a China que continua a comprar o óleo assim como a Índia e agora mais do que nunca goza do fornecimento de armamento do Irão e da Coreia do Norte.

Este desespero não augura bem, pois num momento de grande desapontamento, desalento e uma derrota militar à vista, é aqui que reside a grande ameaça de que Putin num ato tresloucado prema o botão que trará consequências potencialmente horrorosas para todos nós e para a gerações vindouras.

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