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Artigo de Opinião

18/11/2022 08:00

Tal como, a partir de um território pantanoso, no outro lado do mundo, Singapura tornou-se dos maiores polos mundiais de negócios.

A esta ambição para a Madeira, chamei "Singapura no Atlântico".

Como sempre e infelizmente, houve "cabeças" que não acompanharam, que não quiseram mesmo acompanhar o "salto histórico" que Autonomia Política representa para o Povo Madeirense. Apesar de ser uma Autonomia por enquanto ainda castrada pelo colonialismo lisboeta. Apesar da generalização educativa que logo se concretizou na Região Autónoma, com os meus Governos a erguer mais de duzentos novos estabelecimentos de ensino, desde a Universidade ao pré-escolar.

Ante o arrojo da proposta "Singapura no Atlântico", como é costume indígena logo se levantaram vozes "contra". Desde a burguesia inculta e mais conservadora, até aos conhecidos sabotadores da pseudo "esquerda" fascista.

Desta, todos estamos inteirados sobre a sabotagem económica lhes constituir instrumento para fazermos uma sociedade de proletarizados, obedientes e serventuários ao colonialismo.

O problema maior está no conservadorismo sem ambição, uma tragédia psico-somática formada pela dureza de um domínio colonial de séculos. Em que, então, para a maioria da população madeirense, a esperança traduzia-se só em estar vivos e, depois, ganhar um "cantinho no céu" mercê do martírio assim penado nas ilhas.

Porém, apesar de em 2026 se comemorar os 50 anos da conquista da Autonomia Política constitucional, ainda hoje, quando algo mais arrojado, mais ousado, é proposto, logo surgem, a deitar pedra em cima, uns espécimes vítimas óbvias da seleção natural, que é fenómeno cientificamente comprovado. AINDA POR CIMA com argumentação tonta e derrotista de "não é possível" ou "não temos capacidade para isso"!

Três exemplos para avivar memórias.

Antes de ontem. Quando das obras da nova pista aeroportuária, seguida da respectiva aerogare, chegou a ouvir-se no costumado tom de gemidela: "- lá que é preciso, é; mas o que será que está por detrás daquilo?..."!

Ontem. A burguesia inculta contra a Praça do Povo, por achar "históricos" o calhau, a sujidade e o mau cheiro nas barbas das pessoas!

Hoje. Bastou uma alemã acordar mal disposta (vá lá se saber porquê...) e dizer que não gosta de ver os quase invisíveis aparatos de aquicultura, para o pagode vomitar analfabetismo contra uma modalidade de Economia do Mar, praticada no mundo mais desenvolvido.

Reparem: uns "coitadinhos" sempre conformados, sem ousadia, com medo de mudar, inovar, progredir!

Sei existir pessoas - e não serão poucas - que embirram com o meu mau feitio de teimoso e de não considerar "importantes" os tipos que me chateiam.

Mas cada um é como é.

Graças a Deus, nos meus Governos não se praticou a filosofia gemida do "coitadinho" e até se procurou "tratar da saúde" aos sabotadores.

Apesar da troça que os "inteligentes" da paróquia e os "intelectuais da bica", geralmente "fabricados" na comunicação social do costume, fizeram do objectivo "Singapura no Atlântico", lá fomos abrindo o caminho.

Sistema Educativo e Sistema de Saúde. Depois a Universidade, sempre crescendo em tamanho e qualidade, ensino das Novas Tecnologias e apta para este grande salto da Economia Digital e dos Serviços, nomeadamente financeiros, com o actual Governo Regional empenhado na construção, equipamento e funcionamento de um Hospital Universitário.

Fomos instalando não apenas as infraestruturas necessárias à Qualidade de Vida e à Informação, mas sobretudo o melhor nas Comunicações e Transportes com o exterior, aqui ainda com obstáculos lisboetas, matérias onde a "grande proposta" da mediocridade local é a de um "ferry" que deu 4 milhões de prejuízo em apenas 3 meses de verão!...

Temos o sucesso dos nómadas digitais, os seus investimentos e a sua despesa no comércio madeirense.

Fizemos um Centro Internacional de Negócios, mais uma peça fundamental no caminho da "Singapura no Atlântico", que hoje desespera os adversários da Democracia e os inimigos da Autonomia Política da Madeira.

Os avanços imprescindíveis e imediatos na área financeira do Centro Internacional implicam um Sistema Fiscal próprio para o arquipélago, ao mesmo nível de concorrência das outras praças europeias. O que não põe em causa a soberania nacional. Porém, a convivência com a parte retangular do Estado português torna-se cada vez mais difícil, quando vemos outros Estados independentes beneficiarem de largos milhões do bolso dos espremidos contribuintes portugueses, enquanto Lisboa, na Europa, cede e facilita vergonhosamente ao discurso e às manobras dos concorrentes da Zona Franca portuguesa e recua dialogar sobre as GRANDES QUESTÕES DECISIVAS para o futuro da Região Autónoma.

Exige-se menos transigência e menos "politicamente correto " por parte dos Órgãos de governo próprio da Região Autónoma. Sim a um DIÁLOGO que é patrioticamente obrigatório para ambas as partes, mas que tem de ser SÉRIO e com RESULTADOS.

Felizmente, o actual Governo Regional agarrou muito bem as propostas apontadas ao futuro, dinamizando-as.

A Autonomia tem de crescer de forma a que as leis de Lisboa não empecilhem o nosso Direito ao Desenvolvimento Integral.

E fortalecer-se em termos de pedagogicamente combater, quer o gosto que os "coitadinhos" têm pelo gemido, pelo "sacrifício " e pelo reles, quer a anti-Ética dos malandros que procuram sabotar a vitória do Povo Madeirense na História.

Enquanto Deus me der vida e saúde, ajudo à "festa"!…

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