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Artigo de Opinião

Subdiretor JM

4/12/2021 08:10

Cabrita nunca foi responsável por nada. Falhou o SIRESP, as golas antifumo inflamáveis, a morte de um cidadão ucraniano às mãos do SEF, os helicópteros parados, etc. Mas o ministro, com a solidariedade de António Costa, conseguiu sempre escapar incólume aos escândalos não obstante a opinião generalizada indicasse-lhe invariavelmente a porta de saída.

E chegou a ser ridícula a forma como enfrentava as tempestades políticas onde se metia… Como agora, perante o atropelamento de um cidadão numa viatura em que seguia como o mais alto responsável, intitula-se de mero passageiro. Como se tivesse solicitado um táxi para se deslocar às compras no Colombo. A desresponsabilização das mais altas figuras do Estado indicia, portanto, que o mais importante é salvar a própria pele, custe o que custar. Uma cultura política que ganha cada vez mais adeptos, mas que vem de longe… E depois admiram-se com as altas taxas de abstenção.

Na verdade, os relatos de passageiros inimputáveis em cargos de responsabilidade são mais do que muitos. E nem é preciso grandes explicações para contornarem a Justiça. Basta um "não me lembro" aqui, um "não comento" acolá ou a acusação não conseguir comprovar a proveniência de um enriquecimento ilícito. E pronto, se for gravado, o máximo que acontece a esses passageiros é caírem no ridículo. Mas continuam ricos. Ridiculamente ricos, melhor dizendo.

Menos ricos, mas satisfeitos, ficaram os comerciantes do Mercado dos Lavradores após a revelação do JM de que a Noite do Mercado seria efetivamente uma realidade. É verdade que faltarão as barracas de comes e bebes, mas os demais poderão trabalhar normalmente desde que respeitem as normas sanitárias vigentes.

Já percebemos que a pandemia ou endemia, chamem-lhe o que quiserem, está para durar. Não há vacina que bloqueie a transmissão do vírus e o mais importante, para além de se protegerem de possíveis contágios de que ninguém está livre, é adotarem comportamentos de menor risco. Também por isso não se percebem as razões pelas quais se continuam a defender, com unhas e dentes, que não se apresentem documentos que comprovem que as pessoas estão livres do vírus. Não é obrigatório, claro que não. Mas recomenda-se que o façam. Ganham os restaurantes e os clientes, pois com a saúde não se brinca.

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