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Artigo de Opinião

Vice-presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz

20/10/2021 08:01

Programa que, nos próximos quatro anos, irá incidir sobre quatro eixos estratégicos, sendo eles a Sustentabilidade Ambiental, a Coesão Territorial, a Coesão Social e a Marca Santa Cruz.

Quero hoje debruçar-me sobre dois dos eixos que estão diretamente sob a minha tutela: a Sustentabilidade Ambiental e a Marca Santa Cruz.

Sem retirar importância estratégica aos outros dois eixos, a coesão territorial e social, acredito que muito do nosso futuro particular e global passará pelo cabal cumprimento de uma premissa ambiental sustentada e responsável, e pela aposta no afirmar de uma marca que nos diferencie e valorize a nossa singularidade e as nossas potencialidades.

As questões do ambiente estão no centro de uma agenda global, mas como em todos os eixos com a importância deste, nada se concretizará sem que se cumpra a máxima de pensar global e agir localmente.

É com este foco que iniciámos um programa ambiental com várias medidas, que passam não apenas pela renovação e potencialização das nossas redes de água e sistemas de saneamento, pela eficiência energética, entre outras, mas que também incide numa gestão de resíduos cada vez mais sustentável e orientada para a recolha seletiva. Foi com este objetivo em mente que iniciámos a renovação da nossa frota automóvel de recolha de resíduos sólidos urbanos, e a implementação de uma séria de outras medidas, como a criação de um ecocentro municipal e de uma estação de transferência.

Paralelamente, estamos a apostar na recolha seletiva, não apenas com a instalação das primeiras cinco eco-ilhas do concelho de Santa Cruz, mas também com a disponibilização de ecopontos domésticos, numa estratégia que queremos que seja abrangente e que terá continuidade no atual mandato. Estas duas últimas medidas assumem uma relevância assinalável, não só porque permitem uma gestão de resíduos mais racional e ecologicamente responsável, como permitem diminuir o impacto da deposição de resíduos na via pública e em contentores gerais, com os problemas de impacto visual e de saúde pública que lhe estão associados.

Este caminho é assim para continuar, cumprindo Santa Cruz a sua parte numa gestão ambiental responsável.

Relativamente à Marca Santa Cruz, que engloba a cultura e o turismo nas suas várias vertentes, parece-me relevante que este eixo se assuma como essencial e estruturante. É por demais reconhecida a importância de um plano de afirmação de uma identidade e marca que valorizem as potencialidades, e que catapultem para patamares de excelência eventos capazes de alavancarem o concelho em áreas que são essenciais para a valorização da sua marca distintiva e com ela de toda a economia.

Num mundo global, uma estratégia de marca e de comunicação é essencial na afirmação do lugar de excelência que queremos ocupar, porque acreditamos nas nossas potencialidades, na nossa história, na nossa cultura e na inovação que todas estas vertentes podem potenciar, numa dialética e simbiose entre a tradição e o futuro.

Este eixo em particular, já começou a ser trabalhado com a criação da Marca Santa Cruz, com uma calendarização de iniciativas que nos colocam no calendário de eventos regionais, de que são exemplo o Natal e a Festa da Flor, mas também num programa cultural de qualidade, que tem na nossa renovada Casa da Cultura a sua máxima concretização.

É no seguimento e desenvolvimento dos dois eixos acima referidos, que o plano geral de desenvolvimento para Santa Cruz assentará numa visão ecologicamente sustentável e numa estratégia culturalmente marcante.

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