A UE mais perto dos cidadãos

A nova geração da rede Europe Direct 21-25 iniciou as suas funções no dia 1 de maio, com uma estrutura composta por 420 centros distribuídos pelos 27 Estados-membros, 15 dos quais localizados em Portugal, cobrindo todo o território nacional, incluindo os arquipélagos dos Açores e da Madeira.

Constituindo-se como uma das principais ferramentas da Comissão Europeia na comunicação e interação com o público local e/ou regional, cabe à rede Europe Direct a difícil (mas estimulante) tarefa de estabelecer pontes entre os cidadãos e as instituições europeias, com particular destaque para a Representação da Comissão Europeia e o Gabinete do Parlamento Europeu dos respectivos Estados-membros com quem trabalham em estreita colaboração.

 

Fazer esta aproximação implica uma comunicação nos dois sentidos, ou seja, não apenas levar informação até aos cidadãos sobre o que de mais relevante acontece e existe na União Europeia, por exemplo, ao nível das políticas, programas e oportunidades, mas também garantir que a voz dos cidadãos possa ter um efeito prático na consolidação do projecto europeu, nomeadamente, por via da recém-lançada “Conferência sobre o Futuro da Europa”, havendo a este nível diversas possibilidades de participação.

 

Em traços gerais, a missão da rede Europe Direct nesta sua nova geração, contempla cinco áreas de atuação privilegiadas, a saber: a partilha de informação e o consequente envolvimento dos cidadãos no diálogo em torno da construção europeia; as relações com os meios de comunicação social e os potenciais multiplicadores locais; a identificação das temáticas sensíveis e/ou prioritárias da UE ao nível local/regional (e para as quais se requer uma atenção especial…), a divulgação da União Europeia junto dos jovens dos estabelecimentos de ensino e o reforço da aproximação entre as diversas redes de informação europeia a atuar no terreno.

 

No cerne do trabalho dos Europe Direct, encontramos o princípio elementar da informação gratuita factual e fidedigna, garantindo-se que os cidadãos aumentem o seu conhecimento sobre os benefícios que a UE lhes traz no seu quotidiano. Nesta matéria, dificilmente se poderá acusar a União Europeia de falta de informação ou apoio aos cidadãos, dada a panóplia de redes especializadas à sua disposição. Só para citar algumas, recordemos por exemplo o Eures (rede de cooperação europeia de serviços de emprego concebida para facilitar a livre circulação de trabalhadores), a Eurodesk (serviços de informação para jovens e pessoas que com eles trabalham sobre oportunidades nos domínios da educação, da formação e da juventude), a Enterprise Europe Network (rede de serviços para ajudar as empresas a inovar e a competir no espaço europeu), ou os (serviço especializado em documentação e informação europeia junto de Universidades e outras instituições de Ensino Superior). Curiosamente, todas com representação na Região Autónoma da Madeira.

 

No seu conjunto, falamos de um número bastante expressivo de profissionais que diariamente procuram contribuir com o seu trabalho para o esclarecimento dos cidadãos, apoiando-os na procura de soluções para os problemas que apresentam e que, por vezes, são passíveis de resolução por via de projetos e/ou programas europeus.

 

Hoje, estar (bem) informado não é um capricho, não é um luxo. É um direito ao alcance de todos e à distância de um simples clique, de um telefonema ou de uma visita a um centro Europe Direct perto de si.