A Madeira precisa que os regressados da Venezuela também votem

Portugal - e a Madeira lógica e especialmente - recebe com solidariedade total os refugiados do regime comunista da Venezuela.

Alguns destes, com as suas não muitas poupanças que ainda conseguiram subtrair à ladroagem institucionalizada na Venezuela, estão a contribuir com novos investimentos, pequenos, que eles sejam, para ajudar a dinamizar a Economia e o Emprego do arquipélago da Madeira.

Quase todos, mesmo que pouco ou nada tenham, manifestam uma enorme vontade de trabalhar.

Desta forma constituem uma lição para os chulovadios que, podendo estar a trabalhar tendo conseguido emprego, no entanto e graças à demagogia e à incompetência das leis da República Portuguesa, vivem de subsídios pagos com os impostos que esfolam exorbitantemente os Portugueses que trabalham ou investem.

Os agora regressados da Venezuela aguardam pacientemente a oportuna resolução dos seus problemas, desde o da habitação ao do emprego, numa lição de disciplina social, sem a qual não se consolida a Democracia.

Nem se lhes conhece qualquer iniciativa de perturbação das Empresas onde conseguiram Trabalho, vacinados que estão quanto ao “sindicalismo” comunista.

Só por tudo isto, já estão a prestar um grande Serviço à Região Autónoma da Madeira, sendo potenciais substitutos, no emprego, dos profissionais corporativistas das greves.

MAS A SOLIDARIEDADE SÓ EXISTE SE FUNCIONANDO NOS DOIS SENTIDOS, O DE RECEBER E O DE DAR.

Ora, é precisamente no campo do se saber ser solidário, que temos de conversar.

Todos aqueles que vieram para esta terra também sua, não esquecem os problemas traumáticos que os forçaram à mudança de vida.

Mudança sempre trágica, porque não só imprevista nos respectivos legítimos projectos de vida, mas também sendo um começar de novo, na maioria dos casos, tal é sempre difícil, arriscado e imprevisível.

Os nossos conterrâneos chegados da Venezuela estão conscientes de que foi a “esquerdização” naquele país, o “socialismo bolivariano” do qual as diversas organizações comunistas na Madeira são adeptas assumidas e confessas, a causa dos actuais transtornos na vida dos que tiveram de abandonar a Pátria traída de Bolívar.

Obviamente que não desejarão que isso se torne a repetir na Madeira.

De novo, teriam de partir.

Mas na Madeira vigora num regime político democrático.

Em Democracia, a soberania reside no Povo. Este vota e decide o Seu destino.

Se votar mal, isto acaba numa Venezuela.

Ora, os que vieram da Venezuela são Portugueses. Têm o Direito de votar. O Direito de acautelar o seu futuro.

Mas, para tal, têm de se inscrever no recenseamento eleitoral.

E já! Porque o ano de 2019 traz pelo menos três eleições: europeias em Maio, regionais em Setembro, nacionais em Outubro.

Ninguém, nos termos da lei, pode impedir o recenseamento eleitoral de qualquer um que tenha esse Direito.

O que é preciso, é ter cuidado com os “golpes” dos que não querem ver inscritos como eleitores, aqueles que chegaram da Venezuela. Sabemos porquê e quem são eles...

Mas, face a qualquer obstáculo, é reclamar para os Serviços do Governo Regional, ou para as Polícias, ou denunciar na Comunicação Social.

Logo se verificará tal sabotagem e tudo se comporá.

Este Serviço à Democracia e à Autonomia Política da Madeira, votando para que aqui não se repita a Venezuela e não tenham de procurar, de novo, outro lugar para viver, é a maior retribuição, a maior Lealdade e a maior Solidariedade que os nossos compatriotas agora chegados, podem ter para com a Madeira.

 

QUEREM NOS TOMAR POR TÔLOS!...

Post-scriptum 1: Acho, é impressão minha, que agora talvez as pessoas andem mais distraídas do que quando nos meus Governos.

Há dias, em Lisboa, falando com um grupo de amigos sobre o muito estranho de, em Portugal e ao contrário da restante Europa, ainda haver vinte por cento (!) de votos nas organizações comunistas (PCP e bloco de “esquerda”), explicavam eles: “Repara, os chamados “brandos costumes” que marcam o fatalismo da idiossincrasia portuguesa, tragicamente fazem-nos aceitar ditaduras. A seguir do Salazar, muitos já estavam dispostos a gramar outra ditadura, a comunista. Por outro lado, há portugueses que querem trabalhar pouco mas, num socialismo utópico, exigem um Estado que lhes pague ou subsidie tudo, sem se importarem se há dinheiro ou não. Finalmente, uma cultura de inveja e de bufaria, faz quem ralé odiar todos os que têm sucesso na vida e tudo o que seja Qualidade. A degradação do ensino, à vista de todos, ajuda a tudo isto”.

Agora, na Madeira, vemos os comunistas a querem pôr as operações portuárias e os transportes terrestres sob propriedade e gestão do Governo.

Para todos nós pagarmos. Pagaremos os défices de uma gestão desinteressada. Pagaremos a criação de mais “tachos” a distribuir pelos Partidos políticos. Pagaremos a criação de mais empregos desnecessários. E pagaremos inevitáveis greves, de chantagem laboral.

O Leitor que veja o que se anda a tecer também na nossa terra!

 

Post-scriptum 2: Quanto à Venezuela, discordo da posição “pézinhos de lã” proposta pela República Portuguesa na Conferência Ibero-Americana. É não fazer ideia da realidade, ou é o cinismo do “politicamente correto”.

 

Post-scriptum 3: Estatística e oficialmente, nos últimos meses, Portugal está devastado por um maior número de greves do que ATÉ quando da tutela internacional ao tempo de Passos/Portas! António Costa o que diz agora ao seu argumento de a “geringonça” servir para “pacificar” (?!...) a sociedade portuguesa?!...