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Um quinto das empresas paga dentro dos prazos acordados e número melhorou face a 2021

JM-Madeira

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Data de publicação
29 Setembro 2022
13:18

Cerca de um quinto (18,5%) das empresas paga aos seus fornecedores dentro do prazo acordado, número que revela uma melhoria face aos 17,3% registados no final de 2021, indicam os dados divulgados hoje pela consultora Informa D&B.

Segundo a consultora, que analisa regularmente o comportamento de pagamento das empresas, o número médio de dias de atraso (face ao acordado) tem também vindo a diminuir desde dezembro de 2020, tendo recuado dos 27,3 dias então contabilizados para os atuais 23,2 dias.

A melhoria destes indicadores, que acompanha o aliviar das restrições associadas à pandemia de covid-19, não foi, contudo, suficiente, para retirar Portugal das piores posições a nível internacional no que toca ao indicador de pagamento dentro do prazo, assinala a Informa D&B.

"No final de 2021, entre os países monitorizados pela Informa D&B, só a Roménia registava uma percentagem de empresas cumpridoras dos prazos de pagamento inferior a Portugal, com 14,4%", refere a consultora, em comunicado.

A lista de países com maior número de empresas cumpridoras é liderada pela Dinamarca (onde 90,2% das empresas liquida as suas faturas no prazo acordado com os fornecedores), Rússia (77,2%) e Eslováquia (76,4%). No final de 2021, a média de empresas cumpridoras na União Europeia era de 44,7%, sendo que em Espanha 44,4% das empresas cumprem os prazos.

Os dados da consultora indicam ainda que dois terços (67%) das empresas portuguesas pagam com um atraso até 30 dias.

Os dados de agosto deste ano revelam que o alojamento e restauração e os transportes são os setores com menor percentagem de empresas cumpridoras, apenas com 11,7% e 10,6%, receptivamente, o que a consultora associa ao fato de terem sido dos mais atingidos pela pandemia.

"Estes dois setores foram dos mais atingidos pela pandemia em 2020, sendo dos que mais aumentaram os dias de atraso. Mas desde dezembro desse ano até ao presente foram também os que mais recuperaram dias de atraso", é referido.

No extremo oposto, as tecnologias de informação e comunicação, retalho, grossistas, atividades imobiliárias e construção surgem como os setores com maior percentagem de empresas a pagar dentro dos prazos, todos eles acima dos 20%.

O cruzamento de dois indicadores da Informa D&B - Risco de Delinquency (que indica a probabilidade de uma empresa atrasar pagamentos em mais 90 dias nos próximos 12 meses) e a Resiliência Financeira - "sugere que existem 13% de empresas com sérios riscos de atrasos significativos nos pagamentos em Portugal e resulta da soma de 3% de empresas com Risco Delinquency elevado e 10% com um nível de Resiliência Financeira reduzido ou mínimo", adianta a mesma informação.

Lusa

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