O Tribunal de Coimbra adiou pela segunda vez a leitura do acórdão no caso de burla qualificada e falsificação de documentos com apoios sociais a viagens de avião para a Madeira, avança esta tarde o 'Notícias de Coimbra'.
O esquema, de acordo com a acusação, remonta a 2016, quando os quatro jovens, com idades entre os 26 e os 35 anos, de diferentes pontos do país, terão decidido encetar um plano para receber, de forma indevida, o subsídio social de mobilidade que é atribuído mediante viagem entre a Madeira e Portugal continental, para residentes daquele arquipélago.
Segundo a acusação a que a agência Lusa teve acesso, os jovens terão arrecadado um total de 211 apoios (de 314 euros cada), conseguindo um proveito global de 66.254 euros.
A eventual burla passava por comprarem um bilhete para viajar entre a Madeira e Portugal continental, cancelando a viagem após ser emitido o recibo, sendo reembolsada a totalidade do montante pago pelo bilhete.
Redação/Lusa