O surto de covid-19 associado à participação em festas de diversão noturna na praia de Santa Cruz, no concelho de Torres Vedras, subiu para 33 infetados e não está circunscrito, afirmou hoje fonte oficial do município.
A mesma fonte explicou que "o surto não está circunscrito a um local específico e pode evoluir".
Os casos ativos associados têm idades entre os 15 e os 25 anos e outros 58 contactos diretos encontram-se em vigilância pelas autoridades de saúde.
Segundo a mesma fonte, o contágio aconteceu durante uma festa privada e em festas ocorridas em pelo menos três bares de diversão noturna, que se mantém abertos, uma vez que não afeta funcionários.
Os primeiros casos foram detetados, no início da semana, entre um grupo de amigos que se juntaram na praia e na piscina e que, por sua vez, frequentaram um bar.
Contagiaram depois outros cidadãos que, por sua vez, infetaram outros em festas ocorridas em, pleno menos, outros dois bares de diversão noturna, de acordo com a investigação efetuada pelas autoridades de saúde aquando do inquérito epidemiológico.
As autoridades de saúde aconselham "quem esteve nos bares da localidade ou participou em festividades com aglomeração de pessoas no fim de semana de 28 e 29 de agosto a realizar de imediato auto-teste e a ligar para o SNS 24 em caso de resultado positivo".
Desde o início da pandemia, Torres Vedras, no distrito de Lisboa, contabiliza 6.904 casos confirmados, dos quais 125 estão ativos, 6.603 recuperaram e 176 morreram, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico divulgado pelo município a partir de informação reportada pelas autoridades locais de saúde.
A covid-19 provocou pelo menos 4.539.397 mortes em todo o mundo, entre mais de 218,96 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.785 pessoas e foram contabilizados 1.045.857 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
Lusa