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Prémio Gulbenkian para a Humanidade com inscrições recorde para 2024

Data de publicação
27 Março 2024
18:18

O prémio Calouste Gulbenkian para a Humanidade, que distingue contribuições excecionais e soluções para combater as alterações climáticas, recebeu para a edição de 2024 um número recorde de inscrições, com 180 nomeações de todo o mundo.

Entre novembro de 2023 e fevereiro de 2024, foram submetidas mais de 180 nomeações, representando 117 nacionalidades de todos os continentes – mais do dobro da diversidade geográfica das edições anteriores, lê-se num comunicado publicado hoje na página eletrónica da Fundação Calouste Gulbenkian.

As nomeações para a quarta edição do prémio representam a mais diversificada proveniência geográfica até ao momento, sendo 58% dos nomeados provenientes do sul global.

A maioria dos nomeados (63%) são organizações sem fins lucrativos, empresas (14%) e setor académico (9%).

As organizações (102) constituem a maior parte das nomeações, que devem ser apresentadas por terceiros, uma vez que as autonomeações não são permitidas.

As inscrições já estão encerradas, sendo o vencedor anunciado em 11 de julho.

O prémio, no valor de um milhão de euros, distingue contribuições excecionais para a ação climática e soluções climáticas que inspiram esperança e novas possibilidades, explica a organização.

Atribuído pela primeira vez em 2020, “o Prémio Gulbenkian para a Humanidade distingue indivíduos e organizações que lideram os esforços da sociedade para enfrentar o maior desafio atual da humanidade: as alterações climáticas”.

A Gulbenkian sublinha que o prémio “está a ser utilizado pelos anteriores vencedores para apoiar as comunidades que estão a sentir o impacto das alterações climáticas de forma mais drástica”.

E exemplifica com o financiamento de organizações comunitárias no Brasil, a ajuda do apoio às vítimas das inundações na Índia e no Bangladesh, o financiamento de projetos na África Subsariana ou a ajuda às cidades para uma transição ecológica.

O vencedor do Prémio é selecionado por um júri independente, presidido pela antiga chanceler alemã Ângela Merkel e composto por especialistas em ciências do sistema terrestre, ação climática, ambientalismo e justiça climática, provenientes dos domínios científico, tecnológico, político e cultural.

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