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Óbito/Balsemão: Líder parlamentar do PSD recorda “homem que fica para sempre na história de Portugal”

Data de publicação
22 Outubro 2025
16:21

O líder parlamentar e secretário-geral do PSD recordou hoje Francisco Pinto Balsemão como um “homem que fica para sempre na história de Portugal”, realçando o enorme orgulho em que este fosse o militante número um dos sociais-democratas.

Em declarações aos jornalistas no parlamento, Hugo Soares transmitiu as condolências da bancada do PSD aos amigos e família de Pinto Balsemão, que morreu na terça-feira aos 88 anos, bem como à SIC e ao Expresso, destacando o seu “empenho total na liberdade de imprensa e na liberdade de expressão”.

“Como presidente do Grupo Parlamentar do PSD e na qualidade de secretário-geral também, anotar que para nós era uma honra muito grande ter no dr. Francisco Pinto Balsemão o nosso militante número um, mas creio que é justo também dizer e é consabido que podemos dizer que ele também tinha um grande orgulho em ser o nosso militante número um”, afirmou.

O dirigente do PSD considerou que a sua morte representa “uma grande perda para o país”, de alguém que deixou “uma marca indelével na construção do Portugal democrático”.

“Foi absolutamente visionário na liberdade económica, na liberdade de imprensa e um homem que fica para sempre na história de Portugal”, sublinhou.

Francisco Pinto Balsemão, antigo líder do PSD, ex-primeiro-ministro e fundador do Expresso e da SIC, morreu na terça-feira aos 88 anos.

O Governo decretou luto nacional para hoje e quinta-feira, dias em que decorrem as cerimónias fúnebres.

O velório de Francisco Pinto Balsemão realiza-se hoje a partir das 18:30 em Lisboa, no Mosteiro dos Jerónimos, e a missa decorre no mesmo local às 13:00 de quinta-feira, sendo a celebração presidida pelo cardeal patriarca de Lisboa emérito, D. Manuel Clemente.

O velório e a missa são abertos ao público, sendo o funeral reservado à família.

Balsemão foi fundador, em 1973, do semanário o Expresso, ainda durante a ditadura, da SIC, primeira televisão privada em Portugal, em 1992, e do grupo de comunicação social Impresa.

Em 1974, após o 25 de Abril, fundou, com Francisco Sá Carneiro e Magalhães Mota, o Partido Popular Democrático (PPD), mais tarde Partido Social Democrata PSD. Chefiou dois governos depois da morte de Sá Carneiro, entre 1981 e 1983, e foi até à sua morte membro do Conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República.

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