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Chega alerta para células radicais islâmicas em Portugal

Data de publicação
05 Outubro 2025
9:33

O deputado Francisco Gomes, eleito pelo Chega para a Assembleia da República, denunciou que Portugal se está a tornar uma base de operações para grupos fundamentalistas islâmicos de origem bengali e paquistanesa, acusando o governo da República de fechar os olhos a ameaças que, a seu ver, colocam em risco a estabilidade e a segurança nacional.

O parlamentar destacou que organizações como o Jamaat-e-Islami, do Bangladesh, classificado como grupo terrorista desde agosto de 2024, já se encontram implantadas em território nacional. Segundo disse, este grupo, que defende a lei sharia, o califado islâmico e uma agenda radical de fundamentalismo religioso, terá já criado uma asa estudantil em Portugal, destinada a recrutar jovens e a expandir a sua influência.

“Estamos a assistir, perante a passividade das autoridades, à instalação de grupos que defendem a lei da sharia e o califado, e que já usam Portugal como terreno fértil para aliciar jovens e preparar estruturas de poder. É gravíssimo e inaceitável que isto esteja a acontecer debaixo dos nossos olhos!”, afirma Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República.

O deputado denunciou ainda a presença em várias zonas do país do grupo paquistanês Dawat-e-Islami, que também classificou como fundamentalista. Segundo Francisco Gomes, esta organização está a usar Portugal como base de planeamento de ações radicais, tendo, inclusivamente, já executado, a partir do nosso país, ações de protesto contra a cultura ocidental na Suécia, Grécia e Irlanda.

“Estes grupos não vêm para se integrar, não vêm para respeitar Portugal, vêm para transformar o nosso país numa plataforma ao serviço do islamismo. Se não houver uma resposta imediata e firme, corremos o risco de ver a nossa soberania capturada por redes islâmicas radicais”, referiu.

Francisco Gomes conclui exigindo uma atuação urgente das autoridades de segurança e da comunidade internacional para impedir que Portugal seja usado como centro de operações de grupos islamistas que, segundo diz, procuram impor uma agenda radical, contrária aos valores da democracia e às liberdades fundamentais.

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