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Alunos manifestam-se contra propinas junto à AR no último dia de discussão do OE

Data de publicação
01 Outubro 2025
14:15

Associações de estudantes do ensino superior estão a organizar uma manifestação nacional junto ao Parlamento no último dia de discussão do próximo Orçamento de Estado para contestar o aumento do valor das propinas.

As propinas do ensino superior público em Portugal serão atualizadas a partir do próximo ano letivo, passando o valor máximo da licenciatura de 697 euros para 710 euros anuais, confirmou o ministro da Educação, garantindo que o descongelamento das propinas - sem alterações desde 2020 – será acompanhado de um aumento das receitas destinadas à ação social.

O anúncio do Governo, feito em setembro, levou à contestação e a “lutas de estudantes por todo o país”.

Associações de estudantes de Lisboa, Porto e Caldas da Rainha decidiram agora manifestar-se em frente à Assembleia da República, em 28 de outubro, último dia de discussão do Orçamento do Estado para 2026, contou à Lusa Guilherme Vaz, presidente da associação de estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), da Universidade NOVA de Lisboa, uma das organizações subscritoras do protesto.

“O nosso objetivo é reverter o aumento da propina e retomar o caminho da gratuitidade. Lançámos a campanha ‘Ninguém Fica Para Trás - Gratuitidade Já!’, na qual participaram milhares de estudantes e, perante o entusiasmo, podemos dizer que iremos ter uma grande manifestação em frente à Assembleia da República contra o Governo”, acrescentou Guilherme Vaz.

Os estudantes acreditam que o aumento das propinas agravará a situação de muitas famílias com filhos a estudar longe de casa, lembrando a redução de 10% no número de alunos que este ano entraram em universidades e politécnicos através do Concurso Nacional de Aceso ao Ensino Superior (CNAES).

“É preciso dar resposta nas ruas, criar o ambiente geral de contestação a esta medida, caminhar no sentido de fazer convergir milhares e milhares de estudantes em torno de uma reivindicação - reverter o aumento da propina, retomar o caminho da gratuitidade”, defende a FCSH em comunicado enviado para a Lusa.

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