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25 Abril: Detido líder de movimento extremista Mário Machado após confrontos

Data de publicação
25 Abril 2025
17:58

O líder do movimento 1143, Mário Machado, foi hoje detido pela PSP na zona do Rossio, em Lisboa, após se terem registado confrontos entre apoiantes dos grupos de extrema-direita e manifestantes anti-fascistas.

Os confrontos físicos e arremesso de objetos, inclusivamente garrafas de vidro, foram registados pelas 17:00 entre os grupos antagónicos.

Estes confrontos obrigaram mais uma vez a polícia a intervir para dispersar a agitação que se gerou, verificando-se episódios de violência com pessoas feridas.

Do lado dos movimentos Habeas Corpus e 1143 e do partido Ergue-te gritava-se “Salvação” enquanto do lado oposto ouvia-se “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais”.

Antes, a polícia já tinha feito dois detidos, entre os quais o líder do partido Ergue-te, Rui Fonseca e Castro.

Mário Machado conta com diversas condenações.

No início do abril, o Tribunal Constitucional recusou apreciar o recurso do processo em que Mário Machado foi condenado a dois anos e 10 meses de prisão efetiva, por, em 2022, ter incitado no Twitter (atual X) à “prostituição forçada” de mulheres de partidos de Esquerda.

Depois dos confrontos que culminaram com a detenção de Mário Machado, cerca de meia centena de elementos da PSP formaram um cordão de segurança, separando os grupos antagónicos. Os apoiantes de movimentos de extrema-direita ficaram junto ao Largo de São Domingos, enquanto os manifestantes anti-fascistas, inclusive os elementos que vinham do desfile na Avenida da Liberdade, ficaram do lado da Praça do Rossio.

Presente na ação dos movimentos de extrema-direita está também José Pinto Coelho, ex-presidente do PNR - Partido Nacional Renovador, atual Ergue-te.

Defendendo a “alma lusitana”, os apoiantes de extrema-direita afirmaram, em referência ao aumento da imigração: “Se não nos unirmos, Portugal vai desaparecer”.

Estes manifestantes queixaram-se também da intervenção da PSP, referindo que foram agredidos “sem justificação” e mostrando as marcas no corpo como prova do impacto dos bastões da polícia.

Contestaram ainda a “expulsão” da Praça do Martim Moniz, onde previam realizar a sua ação e onde decorreu uma concentração antifascista, para o Largo de São Domingos, desvalorizando a falta de autorização por parte da PSP e da Câmara Municipal de Lisboa, afirmando que se tratava de “um convívio nacionalista”.

Pelas 17:30, o cordão policial já tinha sido desfeito, mas mantinham-se várias dezenas de polícias no local.

O partido Ergue-te e o movimento Habeas Corpus, com o apoio do grupo de extrema-direita 1143, tinham anunciado uma manifestação com “porco no espeto” no Martim Moniz, a partir das 15:00 desta sexta-feira, feriado do dia 25 de Abril de 1974 - Revolução dos Cravos.

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