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Tarifa de 10% sobre produtos importados pelos EUA entra em vigor

Data de publicação
05 Abril 2025
9:16

A taxa alfandegária adicional de 10% sobre a maioria dos produtos que os Estados Unidos importam do resto do mundo entrou em vigor à meia-noite (05:00 de hoje em Lisboa).

Esta tarifa de 10%, que cobre 184 países e territórios e será adicionada às taxas alfandegárias que já existiam, foi anunciada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na quarta-feira, criando uma onda de choque para o comércio global.

No entanto, certos produtos estão, para já, isentos: petróleo, gás, cobre, ouro, prata, platina, paládio, madeira, semicondutores, produtos farmacêuticos e minerais não encontrados em solo norte-americano.

O aço, o alumínio e os automóveis importados também não são afetados, mas já estavam sujeitos a uma taxa alfandegária de 25%.

O Canadá e o México, sob um regime diferente, já estão a pagar um novo preço pela guerra comercial iniciada por Trump.

O preço será mais elevado a partir de 09 de abril para os países considerados particularmente hostis ao comércio livre, nomeadamente os que têm excedentes comerciais significativos com os Estados Unidos.

Trump anunciou tarifas totais de 54% para a China, 20% para a União Europeia (UE), 46% para o Vietname e +24% para o Japão, numa lista que inclui cerca de 80 países e territórios.

As novas tarifas do governo Trump deverão acelerar a inflação e abrandar o crescimento económico, sendo que o foco da Reserva Federal (Fed) será manter os aumentos de preços temporários, disse na sexta-feira o presidente da Fed, Jerome Powell.

Powell afirmou num comentário escrito que as tarifas e os seus impactos na economia e na inflação são “significativamente maiores do que o esperado”.

O responsável também disse que os impostos na importação são “altamente prováveis” de levar a “pelo menos um aumento temporário na inflação”, mas acrescentou que “também é possível que os efeitos sejam mais persistentes”.

“A nossa obrigação é [...] garantir que um aumento único no nível de preços não se torne um problema contínuo de inflação”, disse Powell em comentários feitos em Arlington, Virgínia.

O foco de Powell na inflação sugere que a Fed poderá manter a taxa de juro inalterada em cerca de 4,3% nos próximos meses.

Pouco antes deste discurso, Donald Trump instou o presidente da Fed a baixar as taxas de juros, numa publicação na plataforma Truth Social.

“Este seria o momento PERFEITO para o presidente da Fed, Jerome Powell, cortar as taxas de juro”, escreveu o presidente republicano, afirmando que a inflação caiu desde o seu regresso ao poder.

Mas Powell declarou também que era “muito cedo” para ajustar a política monetária.

Economistas preveem que as tarifas enfraquecerão a economia, possivelmente ameaçarão as contratações e aumentarão os preços.

Nesse cenário, a Fed poderia cortar as taxas para impulsionar a economia, ou poderia manter as taxas inalteradas — ou até mesmo aumentá-las — para combater a inflação.

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