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Sobe para seis número de mortos em mina que colapsou no norte da China

JM-Madeira

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Data de publicação
24 Fevereiro 2023
9:40

O número de mortos no colapso de uma mina no norte da China aumentou para seis, nas últimas horas, enquanto as equipas de resgate continuam à procura de 47 pessoas desaparecidas, informou hoje a imprensa estatal.

Outras seis pessoas com ferimentos foram resgatadas dos escombros e estão a receber tratamento hospitalar, de acordo com a agência noticiosa oficial Xinhua.

Os trabalhos de resgate prosseguem hoje, depois de terem estado paralisados, na quinta-feira, devido a um novo deslizamento de terra na área, que fica situada na região da Mongólia Interior.

A Xinhua informou que o segundo deslizamento ocorreu às 18:00 (10:00, em Lisboa) de quinta-feira, cerca de cinco horas depois de uma das paredes da mina ter cedido. Trabalhadores e camiões de mineração ficaram soterrados sob cerca de 3,5 milhões de toneladas de areia e pedra.

A área desmoronada tem cerca de 400 metros de superfície, segundo as primeiras estimativas.

As autoridades abriram uma investigação para determinar as causas do incidente. Um número desconhecido de pessoas está sob custódia policial. Foi também lançada uma campanha a nível provincial para supervisionar e melhorar as condições de segurança no trabalho.

O Presidente chinês, Xi Jinping, exigiu "esforços completos nas operações de busca e resgate", visando "garantir a segurança da vida e da propriedade das pessoas e manter a estabilidade social".

A empresa que administra a mina, a Xinjing Coal Industry Co. Ltd., foi multada no ano passado por várias violações das regras de segurança, incluindo rotas de acesso inseguras à superfície das minas, armazenamento inseguro de materiais voláteis ou a falta de preparação do pessoal encarregue da segurança, segundo o portal de notícias The Paper.

A China depende predominantemente do carvão para gerar energia, mas tem-se esforçado para reduzir o número de acidentes fatais em minas, pondo maior ênfase na segurança e no encerramento de operações menores, que careciam do equipamento necessário.

A maioria das mortes na mineração é atribuída a explosões causadas pela acumulação de metano e pó de carvão.

O país asiático registou uma série de acidentes industriais e de construção mortais nos últimos meses como resultado de falta de treino e regulamentos de segurança deficientes, corrupção e uma tendência de redução dos custos por empresas que buscam maximizar lucros.

Em 2015, duas explosões nas instalações químicas da zona portuária da cidade de Tianjin, nordeste da China, provocaram pelo menos 165 mortos e causaram prejuízos de mais de mil milhões de dólares.

Lusa

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