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Sismo causa cinco mortos e destrói mil casas na Papua Nova Guiné

Data de publicação
25 Março 2024
10:33

Pelo menos cinco pessoas morreram e cerca de mil casas ficaram destruídas, na sequência de um sismo de magnitude 6,9 que atingiu o norte da Papua Nova Guiné no domingo, foi hoje noticiado.

O mais recente balanço foi feito pelo comandante da polícia da província de East Sepik, Christopher Tamari, à agência de notícias France-Presse.

Um balanço inicial avançado pelo jornal Papua Post Courier apontava para a morte de três pessoas e a destruição de cerca de 100 habitações.

O governador de East Sepik, Allan Bird, admitiu “cerca de mil casas perdidas”, acrescentando que os serviços de emergência ainda estão a “avaliar as consequências” do sismo que “causou danos” em quase toda a província.

O sismo afetou habitações em mais de 60 comunidades, bem como pontes e infraestruturas essenciais no país rico em recursos, mas onde quase 40% dos 10,5 milhões de habitantes vivem na pobreza.

Esta zona também tinha sido atingida por chuvas torrenciais e inundações nas últimas semanas, lembrou Bird.

“As inundações não foram o maior problema. Eles estavam a lidar com isso com confiança porque é algo a que estão habituados”, disse o governador.

“Ninguém estava preparado para o sismo. Foi isso que causou os danos mais significativos”, acrescentou Bird.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos, que controla a atividade sísmica a nível mundial, disse que o terramoto ocorreu no domingo às 07:22 (20:22 de sábado em Lisboa) a uma profundidade de 35 quilómetros.

O epicentro do terramoto, que não desencadeou um alerta de tsunami, situou-se a cerca de 38 quilómetros a nordeste da cidade de Ambunti, na província de East Sepik.

No domingo à noite, o ministro da Defesa da Papua Nova Guiné, Billy Joseph, tinha alertado para os perigos no mar e para a possibilidade de aluimentos de terras numa zona já devastada por chuvas torrenciais.

As autoridades estimaram que 24 pessoas morreram nas últimas semanas devido a inundações e aluimentos de terras em várias zonas montanhosas e costeiras da Papua Nova Guiné, onde milhares de pessoas foram obrigadas a sair de casa, colheitas ficaram danificadas e fontes de água poluídas.

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