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Síria: Parlamento assume compromisso de respeitar “a vontade do povo” após queda de Assad

Data de publicação
09 Dezembro 2024
18:23

O parlamento sírio afirmou hoje que respeita a vontade do povo de construir “uma nova Síria”, saudando o que considerou “um dia histórico”, após a tomada de Damasco no domingo pelos rebeldes e a fuga do ex-presidente Bashar al-Assad.

“O dia 08 de dezembro foi um dia histórico na vida de todos os sírios. Apoiamos o desejo do povo de construir uma nova Síria, focada num futuro melhor, governada pela lei e pela justiça”, afirmou o parlamento num comunicado divulgado pela agência de imprensa oficial, Sana, cujo logótipo na rede social Telegram exibe agora as três estrelas da bandeira rebelde.

A Hayat Tahrir al-Sham (HST), ou Organização de Libertação do Levante, liderou os rebeldes que derrubaram Bashar al-Assad no fim de semana.

A HTS, que tomou o controlo das principais cidades sírias e declarou Damasco livre no domingo, após uma ofensiva que durou apenas 12 dias, é a herdeira da Frente al-Nusra, uma antiga filial da Al-Qaida na Síria.

A coligação liderada pela HTS integra atualmente uma variedade de fações rebeldes, incluindo os pró-turcos.

Após a tomada do poder na Síria, a HST divulgou vários comunicados em que se comprometeu a tolerar os seguidores de diferentes seitas e credos no país e avisou os seus membros para evitarem maltratar ou atacar civis.

Bashar al-Assad, que esteve no poder 24 anos, deixou o país perante a ofensiva rebelde.

A presidência russa (Kremlin) confirmou hoje que o Presidente Vladimir Putin concedeu asilo na Rússia ao ex-presidente sírio Bashar al-Assad e família.

Rússia, China e Irão manifestaram preocupação pelo fim do regime, enquanto a maioria dos países ocidentais e árabes expressou satisfação por Damasco deixar de estar nas mãos do clã Assad.

No poder há mais de meio século na Síria, o partido Baath foi, para muitos sírios, um símbolo de repressão, iniciada em 1970 com a chegada ao poder, através de um golpe de Estado, de Hafez al-Assad, pai de Bashar, que liderou o país até morrer, em 2000.

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