A Rússia anunciou hoje que "ampliou consideravelmente" a lista de funcionários da União Europeia (UE) proibidos de entrar no país, como resposta a novas sanções de Bruxelas contra Moscovo, devido à invasão da Ucrânia.
"Consideramos essas medidas da UE ilegítimas (...) Em resposta a essas iniciativas hostis, o lado russo ampliou significativamente a lista de representantes de instituições europeias e países membros da UE" proibidos de entrar em solo russo, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, em comunicado.
Sem precisar o número de pessoas envolvidas por esta retaliação, a diplomacia russa indicou que os funcionários visados são membros dos serviços de segurança ou de instituições políticas ou comerciais europeias, bem como parlamentares europeus, acusados de "promover uma agenda (hostil) à Rússia".
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, Moscovo proibiu centenas de líderes ocidentais, funcionários, industriais, jornalistas e outros indivíduos ocidentais considerados hostis de entrar na Rússia.
A decisão hoje anunciada surge em resposta a um novo pacote de sanções anunciado por Bruxelas, o décimo primeiro desde o início do conflito, que visa evitar que os visados sejam capazes de contornar as sanções que já estão em vigor.
Mónica Rodrigues