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Médio Oriente: Sobe para 44 mortos o balanço dos últimos ataques a Gaza

Data de publicação
20 Maio 2025
9:00

O último balanço sobre os ataques israelitas hoje de madrugada contra Gaza indica a morte de 44 pessoas, de acordo com a Defesa Civil, organismo controlado pelo Hamas.

O primeiro balanço provisório do mesmo organismo indicava a morte de 38 pessoas.

De acordo com o porta-voz desta organização de primeiros socorros, Mahmoud Baçal, as equipas da Defesa Civil transportaram até ao momento 44 mortos para os hospitais.

Segundo Bassal, oito pessoas morreram num ataque a uma escola utilizada como refúgio por deslocados na cidade de Gaza, 12 morreram num ataque contra uma casa em Deir el-Balah (centro da Faixa de Gaza), 15 pessoas morreram num bombardeamento que atingiu um posto de abastecimento de combustível junto ao campo de refugiados de Nousseirat (centro da Faixa de Gaza) e nove morreram num ataque a uma casa de Jabalia (norte da Faixa de Gaza).

O Exército israelita ainda não fez qualquer comentário sobre os últimos ataques efetuados contra o enclave palestiniano durante a madrugada.

Israel lançou no fim de semana uma nova ofensiva em toda a Faixa de Gaza, com o objetivo declarado de neutralizar o Hamas e recuperar os reféns raptados no primeiro dia de guerra, 07 de outubro de 2023.

“Os combates são intensos e estamos a progredir. Vamos tomar o controlo de todo o território”, declarou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na segunda-feira, depois de permitir que uma quantidade limitada de ajuda humanitária chegasse à Faixa de Gaza, após mais de dois meses e meio de bloqueio total.

Pressionado por vários países europeus, Netanyahu invocou “razões diplomáticas” para justificar a decisão sobre a ajuda humanitária, que foi criticada pelo ministro da Segurança Interna, Itamar Ben Gvir, de extrema-direita.

A autorização concedida na segunda-feira a um número muito limitado de camiões com ajuda humanitária está longe de satisfazer os receios das Nações Unidas e de numerosas organizações não governamentais que há vários meses alertam para o risco de fome em Gaza.

Numa declaração conjunta, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, avisaram que “não vão ficar de braços cruzados” perante as ações que consideraram ultrajantes do Governo de Netanyahu em Gaza.

O ataque de 07 de outubro causou a morte de 1.218 pessoas do lado israelita, na maioria civis, segundo uma contagem da Agência France Presse baseada em dados oficiais.

Das 251 pessoas raptadas nesse dia, 57 ainda se encontram na Faixa de Gaza, 34 das quais foram declaradas mortas pelo Exército.

A campanha de represálias militares de Israel causou a morte de pelo menos 53.486 pessoas em Gaza, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas.

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