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Médio Oriente: Enviado especial dos EUA vai visitar pontos de distribuição de alimentos em Gaza

Data de publicação
31 Julho 2025
20:27

O enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, e o embaixador norte-americano em Israel, Mike Huckabee, vão visitar Gaza na sexta-feira com o objetivo de “salvar vidas e pôr fim à crise”, anunciou hoje a Casa Branca.

O enviado e o embaixador “deslocar-se-ão a Gaza para inspecionar os atuais locais de distribuição de alimentos” e para pôr em prática um “plano de entrega de mais alimentos” aos habitantes de Gaza, disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.

O anúncio surge depois de uma reunião entre os diplomatas norte-americanos e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que Leavitt qualificou como “muito produtiva” durante uma conferência de imprensa na Casa Branca (presidência norte-americana).

A reunião entre Washington e Telavive centrou-se na guerra em Gaza, numa altura em que muitos países, incluindo Portugal, afirmaram estar a considerar o reconhecimento de um Estado palestiniano, para desagrado de Israel.

“Vão encontrar-se com a população local para se inteirarem em primeira mão da terrível situação no terreno”, acrescentou Leavitt.

“O Presidente [Donald] Trump é um humanitário com um grande coração e foi por isso que enviou o enviado especial Witkoff à região”, insistiu Leavitt, que adiantou que, depois de receber um relatório sobre a visita, o líder norte-americano decidirá sobre um futuro “plano final para a distribuição de alimentos e ajuda humanitária na região”.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu hoje que “a forma mais rápida” para acabar com a grave crise humanitária em Gaza passa pela rendição do grupo extremista palestiniano Hamas e pelo regresso de reféns israelitas.

“A forma mais rápida de pôr fim à crise humanitária em Gaza é o Hamas render-se e libertar os reféns!”, escreveu o Presidente norte-americano, numa mensagem na sua plataforma Truth Social.

Durante a deslocação ao enclave, os representantes norte-americanos irão visitar um dos pontos de distribuição de alimentos da controversa Fundação Humanitária de Gaza, estrutura apoiada por Israel e Washington.

A distribuição de ajuda por esta fundação é considerada por várias organizações não-governamentais (ONG) e pela ONU como insuficiente e tem sido marcada por episódios de desespero, caos e de violência por parte das forças israelitas.

Mais de mil pessoas foram mortas e vários outros milhares sofreram ferimentos enquanto tentavam obter comida.

A guerra em curso em Gaza foi desencadeada pelos ataques liderados pelo grupo extremista palestiniano Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, que causaram cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

A retaliação de Israel já provocou mais de 60 mil mortos, a destruição de quase todas as infraestruturas de Gaza e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.

Israel também impôs um bloqueio à entrega de ajuda humanitária no enclave, onde mais de 140 pessoas já morreram de desnutrição e fome, a maioria crianças.

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