Entre 277 e 341 pessoas morreram desde o início dos protestos, há cerca de dois meses, no Irão, após a morte da jovem Mahsa Amini, sob custódia das Polícia, segundo duas organizações não governamentais.
Segundo a organização não-governamental Human Rights Activists News Agency, com sede nos Estados Unidos, entre as 341 mortes há pelo menos 47 crianças e 38 membros das forças de segurança.
A estas mortes juntam-se cerca de 14.000 detidos pelos protestos, em mais de 130 localidades do país, segundo o balanço publicado hoje na sua conta na rede social Twitter.
A organização não-governamental Iran Human Rights, por seu turno, estima em 277 mortes até quarta-feira passada, incluindo 40 menores de 18 anos.
A organização realça que estas estimativas são um "mínimo absoluto", referindo mortes em 22 províncias, tendo os números mais elevados sido registados no Sistão e Baluchistão, Mazandaran, Teerão, Curdistão e Gilan, respetivamente.
Os meios oficiais de comunicação noticiaram cerca de 40 mortes no final de setembro, duas semanas após a morte de Amini pela chamada polícia dos costumes por alegadamente não usar o véu de acordo com os preceitos impostos no país.
Edna Baptista