A Alemanha registou 17.051 infeções pelo novo coronavirus em 24 horas e 249 mortes associadas a covid-19, de acordo com os dados do Instituto Robert Koch (RKI), atualizados hoje.
As autoridades alemãs assinalam que houve uma ligeira redução na incidência de infeções pelo novo coronavírus, após uma longa fase de ascensão.
Na quarta-feira passada, o país registou 15.813 novas infeções e praticamente o mesmo número de óbitos.
Segundo o RKI, a incidência semanal no âmbito nacional foi de 132,3 casos por 100.000 habitantes, um pouco abaixo em relação a terça-feira - que foi de 135,2 casos. Há uma semana, o nível de incidência registado foi de 108,1 casos semanais.
Cerca de 9,2 milhões de cidadãos já receberam pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19 na Alemanha - cerca de 11,1% da população - enquanto 3,9 milhões já receberam a segunda dose - 4,8% de todos os cidadãos.
As autoridades alemãs terão que reprogramar a campanha de vacinação, admitiu a chanceler alemã, Angela Merkel, na noite de terça-feira, depois de acertar com os estados regionais a suspensão da vacina da AstraZeneca para pessoas com menos de 60 anos.
O governo federal e os ‘Lander’ adotaram esta decisão de acordo com as recomendações da Comissão Permanente de Vacinação (Stiko), juntamente com o RKI, que alertou para os efeitos colaterais da vacina anglo-sueca para este grupo populacional.
A vacina pode continuar a ser administrado de forma geral para maiores de 60 anos, bem como para menores que, após avaliação individual ou por prescrição do médico de família, não apresentem contraindicações.
O Governo federal alemão mantém a sua forte recomendação de não viajar, exceto por motivos essenciais, nem dentro do país nem para o estrangeiro.
Na terça-feira, entrou em vigor o novo regulamento, segundo o qual um teste obrigatório - seja PCR ou antígenos - é exigido a todos os viajantes que entram no país por via aérea, independentemente do local de origem e se este constar da lista de regiões de risco.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.792.586 mortos no mundo, resultantes de mais de 127 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Lusa