MADEIRA Meteorologia

Alemanha recomenda não viajar para a Venezuela após alerta dos EUA às companhias aéreas

Data de publicação
24 Novembro 2025
23:04

O Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão emitiu hoje um aviso a recomendar aos seus cidadãos que não viagem para a Venezuela devido a uma “possível escalada” da tensão e após o alerta dos Estados Unidos às companhias aéreas.

“A situação na Venezuela atualmente é tensa. Existe a possibilidade de uma escalada da situação de segurança a qualquer momento, mesmo a curto prazo”, indicou o Ministério alemão em comunicado oficial.

Em particular, menciona o alerta emitido pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos sobre “o deterioramento da situação de segurança e o aumento da atividade militar no país da América do Sul ou nos seus arredores” e recorda que “algumas companhias aéreas suspenderam os seus voos de e para a Venezuela”.

Neste fim de semana, a espanhola Iberia, a portuguesa TAP, a chilena LATAM, a Caribbean Airlines e várias companhias aéreas da Colômbia e do Brasil cancelaram os seus voos para a Venezuela.

Também a Turkish Airlines cancelou as rotas para Caracas entre 24 e 28 de novembro.

Já outras companhias, como Conviasa, Estelar Latinoamérica e Laser Airlines, confirmaram que continuam a operar.

A Air Europa e a Copa Airlines não confirmaram a manutenção das suas rotas, mas estas continuam a aparecer nos seus sites.

No aviso emitido hoje, a Alemanha também se refere ao Decreto do Estado de Comoção Externa de 29 de setembro, que concede competências excecionais às autoridades, como o encerramento de fronteiras e do espaço aéreo em caso de conflito externo. O que “poderá resultar no encerramento de vias a nível nacional, maior controlo policial e afetar as viagens, bem como em restrições adicionais às redes de telefónicas e ao acesso à Internet”, advertiu.

Berlim lembra que desde 2016 está em vigor o estado de emergência e que “persistem as dificuldades económicas e a escassez médica”.

Além disso, alerta para o risco de crimes violentos “exacerbados pela crise atual” e para o “crescimento da pobreza” naquele país.

Os Estados Unidos destacaram um contingente militar significativo no Caribe e ameaçaram uma intervenção militar na Venezuela. Além disso, mataram 83 pessoas em ações militares durante os bombardeamentos sobre supostas embarcações de tráfico de droga.

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