Trump defende leis mais duras contra a difamação
O Presidente norte-americano, Donald Trump, defendeu hoje leis mais duras contra a difamação para evitar que se publiquem livros com afirmações “falsas”, como o que foi lançado esta semana por um jornalista sobre a sua turbulenta administração.
“As leis de difamação neste país são muito débeis. Se fossem mais fortes, seria muito útil. Não teríamos coisas como esta, em que podes dizer o que te vier à cabeça”, afirmou Trump, numa conferência de imprensa no retiro presidencial de Camp David (Maryland).
Ladeado por congressistas republicanos e membros do seu gabinete, Trump criticou o livro do jornalista Michael Wolff “Fire and Fury: Inside the Trump White House” (Fogo e Fúria: Dentro da Casa Branca de Trump), que foi publicado esta sexta-feira, desencadeando uma crise política em Washington.
“Muitos dos meios a que chamamos notícias falsas saíram em defesa desta grande administração e inclusivamente de mim, porque conhecem o autor e sabem que é uma fraude”, disse, em referência às críticas negativas que esta obra mereceu.
“É um trabalho de ficção. É uma desonra que alguém possa fazer algo como isto. Nunca me reuni com ele, nunca esteve na Sala Oval, só fiz uma entrevista há muito tempo, não o conheço. O trapalhão do Steve [Bannon, seu antigo assessor] meteu-o muito na Casa Branca e por isso agora está à procura de emprego”, acrescentou.
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