China e Rússia agem contra interesses dos Estados Unidos
A China e a Rússia agem em detrimento dos interesses dos Estados Unidos, denunciou a Casa Branca, no documento "Estratégia de Segurança Nacional", apresentado hoje pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.
Num tom particularmente incisivo, o documento refere que "a China e a Rússia desafiam o poder, a influência e os interesses" norte-americanos e que os dois países estão a tentar "minar a segurança e a prosperidade dos Estados Unidos", diz o documento.
"A China e a Rússia querem criar um mundo que seja a antítese dos valores e interesses dos Estados Unidos", acrescenta-se no documento, com Trump a enfatizar a mensagem "os Estados Unidos primeiro", não se coibindo de criticar os Presidentes anteriores.
Para Trump, os anteriores líderes norte-americanos "empenharam-se na construção nacional no exterior, enquanto não conseguiram construir e reabastecer a nação em casa".
O Presidente dos Estados Unidos assinalou que a nova estratégia de segurança prevê países em constante concorrência, revoga as advertências da era Obama sobre as mudanças climáticas e afirma que os Estados Unidos defenderão unilateralmente a sua soberania, mesmo que signifique arriscar a existência de acordos com outros países que dominaram a política externa dos Estados Unidos desde a Guerra Fria.
A estratégia do Presidente norte-americano concentra-se em quatro temas principais: proteger a pátria, promover a prosperidade americana, demonstrar a paz através da força e promover a influência americana em um mundo sempre competitivo.
A doutrina de Trump sustenta que os Estados Unidos devem lutar em todas as frentes para proteger e defender a soberania norte-americana de amigos e inimigos.
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