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Casal israelita baleado em ataque no norte da Cirjordânia

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Data de publicação
19 Março 2023
16:41

Dois israelitas foram baleados em Huwara, uma cidade palestiniana no norte da Cirjordânia, tendo um deles ficado gravemente ferido, afirmou hoje à AFP o Magen David Adom, entidade semelhante à Cruz Vermelha.

De acordo com a Associated Press, as autoridades israelitas confirmaram que um atirador palestiniano abriu fogo contra um veículo israelita, ferindo um casal.

O homem foi baleado na parte superior do corpo e ficou gravemente ferido, enquanto a sua mulher teve ferimentos ligeiros, adiantaram médicos israelitas.

O suspeito do ataque foi baleado e preso, disse o exército israelita.

O ataque ocorreu enquanto as autoridades israelitas e palestinianas se reuniam na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito, numa tentativa de, a dias de se iniciar o mês sagrado muçulmano do Ramadão, conter a espiral de violência a que o país assiste.

"O tiroteio imediatamente levantou questões sobre as perspetivas das novas negociações", acrescenta a AP.

Esta foi a segunda tentativa, liderada pelo Egito, Jordânia e Estados Unidos, para acabar com a violência naquele território, que este ano já provocou a morte de mais de 200 palestinos e de mais de 40 israelitas ou estrangeiros.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Egito, Ahmed Abu Zaid, afimou que a reunião de hoje contaria com a presença de "funcionários políticos e de segurança de alto nível de cada lado", bem como do Egito, Jordânia e Estados Unidos da América.

Abu Zaid acrescentou que a participação regional e internacional na região visava estabelecer "mecanismos" para seguir e avançar com o que as partes concordam, não fornecendo mais detalhes.

As negociações pretendem apoiar o "diálogo entre os lados palestiniano e israelita para trabalhar no sentido de cessar medidas unilaterais, para quebrar o ciclo existente de violência e alcançar a calma", disse.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, não mencionou o encontro durante a sua reunião semanal.

Já o oficial palestiniano Hussein al-Sheikh afirmou na sua conta do Twitter que a reunião tinha como objetivo "exigir o fim da contínua agressão israelita contra nós".

Em 2022, perto de 150 palestinianos foram mortos em ataques israelitas na Cisjordânia e no leste de Jerusalém, tornando-se o ano mais mortal nesses territórios desde 2004, segundo o grupo de direitos humanos israelita B'Tselem.

Este ano, 85 palestinianos foram mortos, segundo a contagem da Associated Press.

Lusa

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