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Ucrânia: Irlanda, Polónia e países bálticos querem alargar sanções a Moscovo

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Data de publicação
23 Setembro 2022
16:06

Irlanda, Polónia e os estados bálticos querem que o novo pacote de sanções da União Europeia (UE) contra a Rússia abranja o banco da empresa energética Gazprom, segundo uma proposta divulgada hoje pela agência espanhola Europa Press.

A proposta da Irlanda, Polónia, Estónia, Lituânia e Letónia é alargar a lista de entidades excluídas do sistema de ligação de transferências bancárias Swift ao Gazprombank, Alfa Bank, Rosbank e Tinkoff Bank.

Os cinco países querem também que a UE proíba a importação de diamantes e cigarros da Rússia, bem como o veto à colaboração com Moscovo no setor da energia nuclear.

A proposta foi apresentada no âmbito das negociações em curso de um novo pacote de sanções contra a Rússia por ter invadido a Ucrânia, em 24 de fevereiro deste ano.

Os cinco países pretendem também a proibição de serviços por companhias de seguros russas, bem como a proibição de importação pela UE de produtos derivados do gás de petróleo liquefeito.

Outro dos pontos incluídos no documento citado pela Europa Press é vetar a exploração, produção e distribuição com a Rússia de petróleo bruto, gás natural e outros combustíveis fósseis, bem como a construção de instalações, equipamento ou tecnologias ligadas à produção de eletricidade.

A proposta prevê também a proibição da compra de produtos imobiliários na UE a cidadãos e empresas da Federação Russa.

Os países da UE pretendem impor novas medidas restritivas a Moscovo, na sequência do anúncio da mobilização parcial da população, ameaças nucleares e referendos nas regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia.

As conversações prosseguirão este fim de semana, em Bruxelas, com vista a ter um primeiro texto no início da próxima semana, para ser discutido a nível de embaixadores na quarta-feira, acrescentou a agência espanhola.

A UE e países como os Estados Unidos, Reino Unido ou Japão têm decretado sucessivos pacotes de sanções contra interesses de Moscovo desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, há sete meses.

Além das sanções, os aliados ocidentais têm fornecido armamento à Ucrânia, que permitiu às forças ucranianas realizarem uma contraofensiva nas últimas semanas.

Face aos reveses na Ucrânia, o Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou, na quarta-feira, uma mobilização parcial que abrange 300.000 reservistas e ameaçou usar todas as armas, incluindo nucleares, em caso de ameaça à integridade territorial da Rússia.

A advertência de Putin inclui os territórios ucranianos da Crimeia, anexada em 2014, e de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, que iniciaram hoje uma votação sobre a integração na Rússia.

A Ucrânia e a comunidade internacional não reconhecem a legitimidade dos referendos em curso, que decorrem até 27 de setembro.

Lusa

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