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Sri Lanka: Novos protestos no país contra a repressão de manifestações pelo Governo

JM-Madeira

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Data de publicação
09 Agosto 2022
17:21

Diversos protestos decorreram hoje no Sri Lanka para condenar a repressão do Governo contra os manifestantes que há quatro meses acampam em Colombo, junto da secretaria da Presidência cingalesa, para denunciar a profunda crise no país insular do Índico.

Erguendo cartazes com as frases "Fim à repressão do Estado" e "Fim à repressão do Governo Ranil", centenas de manifestantes denunciaram esta terça-feira na capital do país, Colombo, as recentes detenções de participantes nos protestos antigovernamentais.

"Vim aqui para mostrar o meu apoio. Temos problemas sérios. Estamos a perder os nossos empregos, o futuro dos nossos filhos é incerto e as nossas vidas estão em perigo. Necessitamos de uma mudança", indicou, em declarações à agência noticiosa espanhola EFE, Malinda Jaysena, uma das participantes nos protestos.

Os poucos manifestantes que permanecem acampados desde 09 de abril no epicentro dos protestos antigovernamentais, designados como Gota Go Gama, junto ao parque Gale Face, têm um prazo até quarta-feira para se retirarem da zona, após a Procuradoria-Geral do Sri Lanka ter impedido a sua expulsão na passada sexta-feira na sequência de uma ordem da polícia.

Muitos dos manifestantes que marcaram presença na fase inicial dos protestos antigovernamentais abandonaram entretanto o local, uma vez que a sua principal reivindicação, a renúncia do ex-Presidente Gotabaya Rajapaksa, já foi concretizada.

Rajapaksa foi forçado a deixar o poder e abandonou o Sri Lanka em junho passado após uma histórica revolta social, tornando-se no primeiro Presidente do país a renunciar ao cargo.

Após a fuga de Gotabaya Rajapaksa, primeiro para as Maldivas e de seguida para Singapura, onde permanece atualmente, o então primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe assumiu provisoriamente a Presidência do país.

Em julho, Ranil Wickremesinghe foi eleito chefe de Estado numa votação secreta realizada pelo parlamento cingalês.

Wickremesinghe permanecerá no cargo até 2024, completando assim o mandato do antigo Presidente Gotabaya Rajapaksa.

A sua chegada ao poder foi assinalada por críticas devido à imposição do estado de emergência e a repressão das manifestações, numa tentativa de "regresso à normalidade" do país insular.

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