O secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, afirmou hoje estar confiante numa "vitória estrondosa" do partido em Castela e Leão nas eleições regionais antecipadas de 13 de fevereiro, prometendo dar início a um período de "estabilidade e exemplaridade".
A discursar em Palência, na apresentação do candidato socialista à Junta de Castela e Leão, Pedro Sánchez, também primeiro-ministro de Espanha, lembrou o aumento de 26% de recursos para aquela comunidade autónoma espanhola dado pelo atual executivo em comparação com o que aconteceu nos quatro anos de governo do PP e de Mariano Rajoy.
Sobre o candidato do PSOE ao governo autónomo, Luis Tudanca, Sánchez salientou que aquele é "um dos melhores líderes que o partido tem" e que é uma "sorte" para Castela e Leão poder contar com ele.
Segundo a agência noticiosa espanhola EFE, Sánchez aproveitou para atacar o PP por este não apoiar a reforma laboral, desafiando o partido de Pablo Casado a "por uma vez em toda a legislatura" abandonar a sua postura "destrutiva" e votar sim a uma reforma que, disse, é "um bom acordo para Espanha, para trabalhadores e empregadores".
Já o candidato, cujo slogan para estas eleições regionais é "Mudança e esperança", salientou que "já falta menos para a mudança e esperança chegar" àquela comunidade autónoma.
Tudanca explicou que se apresenta como candidato porque acredita na "boa política" e porque quer criar um governo que faça regressar a Castela e Leão a "decência e limpeza nas instituições", prometendo apoio aos jovens, empenho na igualdade de oportunidades, bem como em respostas para o desafio demográfico, para a coesão territorial e a saúde pública.
O candidato criticou o opositor e atual líder da Junta de Castela e Leão, Alfonso Fernández Mañueco, por ter levado a eleições antecipadas, depois de ter dissolvido o parlamento da região, no meio de uma nova vaga pandémica e numa altura em que se discute a recuperação, financiamento regional e a aplicação de fundos europeus.
Lusa