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Associação venezuelana exige cuidados médicos para ativistas detidos com covid-19

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Data de publicação
14 Outubro 2021
10:27

A associação Fundaredes exigiu às autoridades venezuelanas que transfiram "com urgência", para um centro de saúde, dois membros da organização, detidos há 104 dias, diagnosticados com covid-19, disse o advogado dos ativistas.

Os dois membros da organização não-governamental (ONG) venezuelana detidos são o diretor, Javier Tarazona, e o irmão, Rafael Tarazona.

"Fui informado há alguns minutos que os irmãos Tarazona, da Fundaredes, detidos ilegalmente por ordem de [Presidente da Venezuela, Nicolás] Maduro, por defenderem os direitos humanos, tiveram resultado positivo nos testes à covid-19. Devem ser libertados e tratados com urgência", escreveu o advogado Zair Mundaray, na rede social Twitter.

"O que quer que lhes aconteça é da responsabilidade da ditadura", acrescentou.

A responsável de documentação da ONG, Clara Ramírez, lembrou que os irmãos Tarazona e Omar García, outro ativista da associação igualmente detido, têm "doenças que foram diagnosticadas antes da sua detenção arbitrária".

"Pedimos que sejam transferidos urgente e imediatamente para um centro de saúde, para que recebam cuidados médicos", pediu Ramírez, num vídeo divulgado no Twitter.

A ONG instou as autoridades venezuelanas a "respeitarem e garantirem o direito à vida" dos ativistas, pedindo que as famílias sejam informadas sobre o estado de saúde dos detidos.

Os ativistas foram detidos em 02 de julho, acusados de incitamento ao ódio, terrorismo e traição.

Antes da detenção, os irmãos Tarazona e García tinham pedido ao Ministério Público da Venezuela que investigasse a alegada relação do Estado venezuelano com membros de grupos guerrilheiros, como as agora extintas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e a guerrilha colombiana Exército de Libertação Nacional (ELN).

O Ministério Público descreveu as denúncias como "difamatórias".

Javier Tarazona relatou, na ausência de dados oficiais, o conflito que começou em março passado entre as Forças Armadas e dissidentes das FARC, no estado de Apure (que faz fronteira com a Colômbia), que durou aproximadamente dois meses e causou um número indeterminado de mortes.

Lusa

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