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EasyJet empenhada em cooperar com os governos para que os voos com emissões zero se tornem uma realidade

JM-Madeira

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Data de publicação
22 Setembro 2021
10:18

No dia de hoje a easyJet está a incentivar a indústria e o governo a trabalharem em colaboração com o objetivo de produzir a tecnologia de emissão zero necessária para transformar o setor da aviação no futuro, sobretudo na próxima década.

Diretamente da Cimeira da Airbus, em Toulouse, Johan Lundgren, CEO da easyJet, afirma que a visão de voos com emissões zero só estará próxima se houver uma ação coordenada e que se deve concentrar os esforços em algumas áreas chave.

Em primeiro lugar, os governos precisam de apoiar o desenvolvimento das infraestruturas e fornecimento de hidrogénio nos aeroportos, assim como os investimentos em energias renováveis para apoiar a criação de hidrogénio verde para a aviação.

As entidades governamentais não só devem fornecer incentivos financeiros para apoiar o desenvolvimento e a expansão da tecnologia de emissões zero, como também devem canalizar os fundos obtidos através de impostos sobre a aviação para toda a investigação e desenvolvimento necessários.

Além disso, as companhias aéreas que optarem por tornar-se pioneiras na adoção da nova tecnologia devem ser incentivadas através redução de taxas aeroportuárias e de controlo de espaço aéreo. Estas devem ainda beneficiar de isenções fiscais se operarem aviões com emissões zero e ter prioridade nas slots dos aeroportos.

Por último, a easyJet identificou também como prioridade garantir a existência de uma rede adequada para assegurar o progresso e o apoio à adoção generalizada de aviões com emissões zero, sempre que tal seja viável, nomeadamente nas rotas mais curtas. Até lá, a easyJet utilizará o SAF (combustível de aviação sustentável).

A easyJet tem trabalhado em parceria com a Airbus desde 2019 para apoiar o desenvolvimento de um avião comercial movida a hidrogénio até 2035. Neste sentido, uma das partes fundamentais do contributo da easyJet tem sido trabalhar com este fabricante para fornecer a perspetiva de uma companhia aérea comercial no desenvolvimento de novas tecnologias de propulsão com emissões zero para aviões de passageiros.

A easyJet está empenhada em atingir o objetivo da UE de emissões de carbono zero até 2050. Tornar os voos mais sustentáveis é uma das principais prioridades da easyJet há bastante tempo - ser a única grande transportadora europeia a compensar as emissões de carbono em nome de todos os seus clientes, ao mesmo tempo que trabalha proactivamente ao lado dos líderes da indústria, como a Airbus, para defender tecnologias de emissões zero para aviões de passageiros do futuro.

A companhia aérea opera aviões Airbus NEO, que são 15% mais eficientes em termos de combustível do que os aviões que substituem, e continuam a juntar-se à frota da easyJet, tornando-a uma das mais jovens e mais eficientes em termos de combustível na Europa. A companhia aérea está também a alocar esforços constantemente nas suas operações diárias para reduzir o consumo de combustível, com táxis monomotores à partida e à chegada e ainda, através da utilização de informação meteorológica avançada para melhorar o desempenho da navegação. Estas ações têm vindo a revelar que, desde 2000, easyJet já reduziu as suas emissões de carbono por passageiro-quilómetro em mais de um terço.

Para além do carbono, easyJet está a concentrar-se na redução do plástico - em 2020, foram eliminados mais de 27 milhões de artigos de plástico de utilização única - bem como na atenuação de resíduos no âmbito das suas operações mais amplas e da cadeia de abastecimento. A título de exemplo, a companhia aérea introduziu recentemente os novos uniformes de tripulação feitos a partir de garrafas de plástico reciclado. Quarenta e cinco garrafas compõem cada equipamento - desta forma é possível evitar que 2,7 milhões de garrafas de plástico acabem em aterros ou nos oceanos durante os próximos cinco anos. As peças de vestuário são fabricadas a partir de um material de alta tecnologia que é feito com fontes de energia renováveis e tem uma pegada de carbono 75% mais baixa do que o poliéster tradicional.

"Este é um momento bastante estimulante para a indústria uma vez que a realidade de voos com emissões zero está ao nosso alcance. Os aviões a hidrogénio e elétricos já estão a voar, com empresas como a Airbus empenhadas em escalar a tecnologia para voos comerciais, com o objetivo de os colocar ao serviço nos anos de 2030. Neste sentido, todos temos de desempenhar um papel que assegure que a existência de infraestruturas prontas para receber estes novos aviões", remata Johan Lundgren, CEO da easyJet Portugal.

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