Jardim diz que Porto Santo "deve ser uma 'pressão discreta', nunca uma imposição"

Marco Milho

O ex-presidente do Governo Regional diz que as companhias não devem ser "desmotivadas".

Alberto João Jardim salientou a "quebra de um certo monopólio dos partidos políticos", com a proposta apresentada por uma organização como a Ordem dos Engenheiros Técnicos.

O antigo presidente do Governo Regional recordou que "quando foi inaugurada a nova pista, em 2000, ainda não tinham sido alterados os limites da pista que já não existia."

"Só se pode considerar um funcionamento anormal em 2017 e 2018", disse, considerando que "ainda é cedo para falar em alterações climáticas consolidadas". Jardim continuou dizendo que "há uma multitude de aeroportos no mundo que estão inoperacionais durante mais tempo".

O ex-governante alertou que "seriam erradas imposições que desmotivassem ainda mais as companhias aéreas" defendendo que uma eventual solução que passe pelo Porto Santo "deve ser uma 'pressão discreta', nunca uma imposição".

Jardim considerou ainda uma "loucura comprar mais barcos" só para uma eventual utilização do Porto Santo como solução de emergencia, "tal como o seria a constução de mais hotéis". Há que ter em consideração que a aerogare é nova e feita à escala da ilha do Porto Santo", disse ainda.

"Desde os anos 50 que falhou o transbordo de passageiros pelo Porto Santo", disse. "As pessoas não aceitam."

Jardim considerou ainda "um erro a privatização da TAP", afirmando que "Portugal perdeu uma companhia de bandeira".