"Há destinos que nos querem roubar a 'jóia da coroa'", diz Teófilo Cunha

Marco Milho

Téofilo Cunha defende a revisão dos limites dos ventos, e diz que o problema de inoperacionalidade tem de ser resolvido, pois cria uma "má imagem para a Madeira", que é aproveitada por outros destinos.

“Este não é um problema de agora”, começou por dizer o presidente da AMRAM. “Parabéns à Ordem dos Engenheiros Técnicos, pois este é um assunto que deve ser discutido."

“Toda a gente sabe a importância do turismo”, disse alertando que esta é uma situação que prejudica a imagem da Região. "Não podemos continuar a mandar as pessoas para o aeroporto sabendo que os voos estão cancelados."

Teófilo Cunha considera que o problema da inoperacionalidade é aproveitado por outros destinos. "Há destinos que nos querem roubar a 'joia da coroa', o turismo. Ninguém fala dos desvios que há nas Canárias, mas também existem."

O presidente da AMRAM considera que é imperativo, pelo menos, "minorar os problemas", e deixou as questões: "Porque não dar essa opção ao piloto, de decidir se pode aterrar ou não? Porque não as companhias definirem limites adaptados às aeronaves?”