Heliodoro Dória, presidente da Casa do Povo de São Roque do Faial, usou da palavra no primeiro período de debate na décima sessão das Jornadas Madeira, que hoje decorre em Santana, apelando a um horário mais flexível no que toca à água de rega no concelho, tendo em conta a vida profissional de cada um.
"Atualmente, com as tecnologias que temos acho que podíamos ver esta situação para não perdermos essa água. Há muita gente que paga a água de rega, mas depois é para deitar para a ribeira. Porque são emigrantes ou outras situações. Sei de um caso que tem sete horas de rega seguidas e não regam nada porque não estão aqui, estão na América, mas pagam. (...) Acho que devia haver um mecanismo para fazer um levantamento destas situações", referiu.
Na sua alocução, alertou ainda para as pragas que afligem os agricultores, dando como exemplo o caso do pombo trocaz e dos ratos, enaltecendo o apoio que tem sido dado pela Câmara e pelo Governo. No entanto, sugeriu que o abate ao pombo trocaz fosse prolongado no tempo, essencialmente nas zonas agricultadas.
Bruna Nóbrega