O empresário e vereador sem pelouro na Câmara Municipal do Porto Santo Luís Bettencourt, interveio durante o período de debate das Jornadas Madeira para questionar Eduardo Jesus em "como pode o Governo Regional falar em continuidade territorial quando não a garante com o Lobo Marinho" nomeadamente com o seu funcionamento em janeiro.
Na qualidade de empresário, Luís Bettencourt destacou o problema da carência de mão de obra e de formação em serviço no atendimento ao público no Porto Santo.
Repugna ainda a carga fiscal que é suportada na ilha dourada, condição que "agrava o desenvolvimento do turismo porque os empresários acabarão por ficar incapazes de investir". Assim, sugere que o Porto Santo tenha um regime fiscal próprio.
Na resposta, Eduardo Jesus reconheceu que "este é um mal que assola todo o país" e que tem sido minimizado, por exemplo, com a redução da taxa de IRC. A questão do sistema fiscal próprio é uma questão que a Madeira "gostaria de ter", o que permitia até ao CINM competir com outros centros internacionais, disse, apelando à união de todos com esta reivindicação.
A questão da mão de obra, referiu o governante, é um problema transversal em todo o mundo, e manifesta-se de acordo com o empresário no que diz respeito ao treino dos trabalhadores de áreas como a restauração e hotelaria.