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Jornadas Madeira: Miguel Brito diz que estratégia de combate à sazonalidade no Porto Santo continua a ser insuficiente

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Data de publicação
28 Março 2023
11:18

Miguel Brito, deputado do PS, interveio esta manhã na nona sessão das Jornadas Madeira, que se realiza esta terça-feira no Porto Santo, para frisar que o turismo e a cultura são áreas predominantes na atividade socioeconómica do Porto Santo e exigem uma ação concertada.

Defendeu uma democratização da cultura e lembrou que o setor do turismo está "cada vez mais exigente", sendo necessário promover o destino do Porto Santo como "destino diferenciador", com mais qualificação e melhores recursos humanos.

O socialista considerou que sendo as acessibilidades "um fator preponderante", no que concerne a operações charter, houve uma estagnação, ficando a ilha dourada reduzida a três destinos: Portugal Continental, Inglaterra e Itália.

Prosseguiu, dizendo que "é essencial diversificar o turismo" para que se evite uma dependência do turista que procura praia e golf, mas que também procure coisas como a natureza e as atividades náuticas, e até a cultura deste local.

Ainda no que diz respeito à importância dos transportes aéreos, Miguel Brito frisou que "é urgente a implementação do plano de contingência, que ainda não existe", fruto de uma "inação" do Governo Regional que "é demasiado evidente".

"E é preciso não esquecer novamente o peso que teve a perca do controlo total dos aeroportos aquando da concessão da ANA, durante o Governo do PSD/CDS", disse, prosseguindo que "para já, existe um sinal positivo, é que o concessionário em coordenação com o Governo da República, vai arrancar com a construção de uma nova gare, de modo a duplicar a capacidade de 250 passageiros para 500, o que de certa forma também atribui maior qualidade, segurança e serviço para quem entra e sai da ilha".

Quanto à acessibilidade marítima, o socialista disse que os números ainda estão aquém dos registos pré-pandemia, algo que nem se alterou com "a vinda desenfreada de casas do povo e juntas de freguesia", e apontou que mantém-se o essencial problema: o navio continua a parar às terças-feiras, e não há substituição no mês de janeiro.

"Os números que aparecem em gráficos de excel contrastam com hotéis, bares, restaurantes, ou seja, comércio fechado durante o inverno, e porquê? Porque a estratégia continua a ser insuficiente para combater efetivamente a sazonalidade da ilha do Porto Santo", concluiu.

Catarina Gouveia

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