No arranque da 9.ª sessão da 4.ª ronda das jornadas Madeira, do JM, estas no Porto Santo subordinada à temática Turismo e Cultura, foi António Almeida o primeiro a intervir.

O docente da Universidade da Madeira e membro do Observatório de Turismo efetuou uma viagem pela atividade turística da Ilha Dourada, entre 2002 e 2021

"Os valores tendem a evoluir na faixa dos 6% a 8%", consoante exaltou, com um constatação de que "colocando lado a lado a ilha do Porto Santo e a Região no seu todo as taxas de crescimento constata-se que as duas séries estão integradas", algo que considera, de resto, ser "perfeitamente normal, lembrando uma promoção integrada do arquipélago.

António Almeida destacou ainda a "relevância do mercado nacional" no atual panorama turístico, nomeadamente pós-covid, "as pessoas procuraram distanciamento, procuraram zonas com ausência de riscos e" tal como sucede nas zonas mais rurais, no caso do Porto Santo como ilha reúne essas caraterísticas. Para além de que "o Porto Santo tem um capital de experiência muito próprio nesta fase de pós-covid".

Aliás, este cenário para além do mercado continental e outros mercados específicos, é também transversal ao próprio mercado doméstico.

Mercados de menor densidade terão, no seu entender, grandes vantagens nesta fase da história mundial, onde "o turismo de nostalgia e o turismo a solo" também vão primando, outra vez com o Porto Santo na vanguarda de condições para o acolher, sendo um destino onde "é possível não fazer absolutamente nada e cuidar da sua saúde mental".

David Spranger