Aires Santos, presidente da Assembleia Municipal de São Vicente, começou por abordar o tempo de pandemia que colocou à prova a população, "e mais ainda os que estão à frente de várias instituições".
Considera que, no âmbito da crise pandémica, São Vicente "fez das tripas coração" para auxiliar todo o tecido empresarial, mas originou uma "subsidiodependência" prejudicial a todos, critica. Os casos não são exclusivos de São Vicente, e são por isso preocupantes.
Retrocedendo até ao temporal de 25 de dezembro, enalteceu a solidariedade verificada entre as três freguesias do concelho de São Vicente. "Todos colaboraram no que foi preciso, mesmo os que não foram afetados", disse.
Manifestou-se contra o "ataque cerrado" e "incompreensível" ao caminho florestal das Ginjas, considerando que "já se tornou moda" criticar o melhoramento deste caminho, sobretudo nas redes sociais. "Devem achar que é chique" atacar a intervenção, ironiza, acreditando que "o tiro sairá pela culatra" a todos os que acreditam que a obra pensada se trata de um atentado ambiental.
O presidente da Assembleia Municipal de São Vicente lembrou que no 20 de Fevereiro de 2010, as Ginjas "foi o único acesso disponível a São Vicente", sendo um caminho que acredita ser seguro e essencial.
"Nós em São Vicente defendemos o ambiente e a Laurissilva é a menina dos nossos olhos", garante, sendo que por outro lado "há obras que têm de ser feitas e esta é uma delas", com cuidado para salvaguardar o ambiente.