O Grupo Vila Galé encerrou 2022 com 135 milhões de euros em receitas, quase o dobro dos 59 milhões de euros alcançados em 2021.
Este número supera em 18% o registado em 2019, antes da pandemia. Para 2023, a cadeia hoteleira está "otimista", mas não "eufórica". Vai aumentar os salários em 11% e definir um salário mínimo de 900 euros.
No início de 2021, as previsões do Vila Galé apontavam para uma descida de 10% nas receitas no ano passado, mas o cenário acabou por se inverter. "Enganei-me redondamente nas previsões, mas ainda bem. Porque quando começamos 2021, ainda estávamos muito no rescaldo da pandemia. O primeiro trimestre foi bastante fraco", disse Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador, num encontro com jornalistas esta quarta-feira.
As receitas chegaram aos 135 milhões de euros em 2022, quase o dobro dos 59 milhões de euros alcançados em 2021, e 18% acima dos números de 2019. Somando Portugal e Brasil, onde o Vila Galé opera, as receitas ascenderam a 218 milhões de euros. "O que aconteceu em 2022 foi uma agradável surpresa. A partir de março e abril as coisas começaram a melhorar a um ritmo que superou as expectativas", disse Gonçalo Rebelo de Almeida.
Em 2022, a cadeia hoteleira vendeu "praticamente" um milhão de noites, totalizando "perto de dois milhões de dormidas" e cerca de 670 mil clientes em todos os 27 hotéis que tem no país. Ainda no ano passado, o preço médio aumentou 14%, disse Gonçalo Rebelo de Almeida.