João Martins, Mobility Agreements Manager da Universidade Nova de Lisboa, mencionou alguns projetos em desenvolvimento na Madeira, e no Funchal, em especial, para lembrar que é preciso trabalhar também com os cidadãos a transição para um meio digital e para as cidades inteligentes.
Falando sobre a necessidade de ter as pessoas a abraçar as novas soluções, João Martins frisou que "é preciso motivar os cidadãos", defendendo que, nesse aspeto, "a realidade no Funchal é exemplar".
João Martins concordou que a "colaboração com o tecido empresarial" é parte fundamental do processo de evolução para uma cidade inteligente e sustentável. "Não vamos a lado nenhum sem as empresas."
Defendeu, também, que essa evolução deve ser feita a partir de uma "visão top-down e não bottom-up" [de cima para baixo, e de baixo para cima, respetivamente], considerando que é necessário haver, antes, uma planificação dos objetivos, antes de colocar a tecnologia ao serviço desses mesmos fins.
Já Ignacio Barrios, CEO da Kido Dynamics, falou ainda sobre a questão do tratamento de dados e da privacidade, dando mesmo exemplos de "Smart Cities que falharam por causa do tratamentos dos dados, como Toronto no Canadá".
"São as pessoas que fazem as cidades", lembrou Ignacio Barrios, sublinhando que, por esse motivo, deve haver um respeito na questão dos dados.
Marco Milho