Pedro Simas, virologista e investigador principal do Instituto de Medicina Molecular, criticou hoje, em Aveiro, as restrições impostas no País, associando a quebra da mortalidade à vacinação, defendendo a terceira dose e pedindo prudência nos condicionamentos à atividade no País.
O diretor Executivo do Católica Biomedical Research e professor na Católica Medical School foi um dos preletores do 46.º Congresso Nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).
Pedro Simas alerta para a subida do nível de infeção em Portugal, uma tendência que se vai manter, que "é normal", que exige calma e prudência nas restrições.
"Não podemos fechar um País por causa disto", declarou, explicando que é preciso criar imunidade e "ouvir a ciência".
Para o virologista, Portugal deve apostar na terceira dose da vacina, embora defenda que as crianças não precisam de ser vacinadas. É preciso que o País acredite na ciência, insistiu, lembrando que "a pandemia não vai durar para sempre".
"Para que se fecha um País na primeira semana de janeiro? Para o vírus isto é irrelevante", criticou.
Patrícia Gaspar, no 46.º Congresso Nacional da APAVT