Em maio de 2021, a taxa de juro implícita no crédito à habitação, na Região Autónoma da Madeira (RAM), fixou-se em 0,710%, registando um decréscimo de 0,012 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior (0,722%). De assinalar que a referida taxa registou este mês o valor mais baixo da série, que tem início em janeiro de 2009. Note-se que em maio de 2020, a taxa de juro implícita no crédito à habitação era de 0,829%.
O valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu para os 236 euros, tendo os juros se fixado nos 35 euros (mesmo valor que do mês anterior) e a amortização nos 201 euros (menos 1€ que o valor do mês anterior). No mês homólogo, o valor médio da prestação vencida era de 237 euros.
Por sua vez, o montante do capital médio em dívida para os contratos de crédito à habitação diminuiu, situando-se neste mês nos 58 053 euros (58 619 euros em abril de 2021). Um ano antes era de 57 921 euros.
A nível nacional, e no conjunto dos contratos de crédito à habitação, a taxa de juro implícita baixou para 0,820%, menos 0,006 p.p. que no mês anterior. A prestação média vencida para a globalidade dos contratos aumentou para os 232 euros, tendo o valor do capital médio em dívida crescido para os 56 011 euros (55 915 euros no mês precedente), mantendo-se assim a tendência de subida que se verifica desde março de 2019.
É de salientar que o Decreto-Lei n.º 10-J/2020 estabelece um regime de moratória sobre as responsabilidades das famílias com o crédito à habitação. A moratória concede às famílias o direito de suspender o pagamento da prestação mensal com o crédito à habitação pelo período de seis meses. As várias instituições bancárias oferecem regimes flexíveis, quer quanto ao prazo, quer quanto às parcelas (juro e amortização de capital). Estas medidas traduzem-se na redução da prestação paga, em resultado da suspensão do pagamento dos juros, do capital amortizado ou de ambos, facto que é evidente quando se estabelecem comparações homólogas.