O primeiro dia de horário de circulação alargado correu a duas velocidades. Na Zona Velha, restaurantes e bares registaram elevadas ocupações, noutras zonas da cidade o dia foi mais tranquilo.

A fazer lembrar outros tempos, o primeiro dia de desconfinamento devolveu alegria à Zona Velha. Bares e restaurantes registaram, ontem, elevadas ocupações. Os estrangeiros fizeram a casa na maioria dos estabelecimentos, mas muitos madeirenses aproveitaram o horário alargado para conviver e usufruir do início de noite.

"Ainda não parei hoje. Inclusive recusei clientes porque não havia mesas suficientes e o importante é mantermos o rigor e evitar riscos desnecessários. O desconfinamento progressivo foi uma boa ideia, já devia ter acontecido mais cedo", contou ao JM-Madeira Telma Rodrigues.

A gerente do Revolucion Rock Bar faz questão de elogiar o civismo de turistas e locais: "Não se viu ajuntamentos e as regras foram cumpridas".

No início da noite, o ambiente da Zona Velha destoava, contudo, da Avenida do Mar, onde os cafés acusavam pouca clientela, apesar do evidente movimento dos carros.

No centro comercial La Vie Funchal, a procura fez-se a um ritmo normal, mesmo no supermercado que não registou afluências desmedidas em horário mais alargado. Exceção para a chocolataria UAUCACAU. No Dia da Mãe, a procura superou as expetativas.

Apesar de promissor, o desconfinamento fez-se com tranquilidade no Funchal. "Já estamos a aproveitar para andar até mais tarde na rua - até nos parece um pouco estranho - mas com calma", explica José António Fernandes.

A opinião é corroborada por Eva Fernandes: "É muito bom estarmos na rua a esta hora, mas nós vamos manter todos e cuidados e não ficar até muito tarde".

Porque o Dia da Mãe também incentiva aos convívios em casa, Marina Fernandes acredita que os próximos dias vão trazer mais movimento às ruas da Madeira. Para já, o movimento já faz sorrir os empresários.

Por Patrícia Gaspar