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APEMIP identifica resiliência no imobiliário, mas com reflexos da crise pandémica

JM-Madeira

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Data de publicação
23 Março 2021
18:12

Apesar do contexto de crise pandémica, que teve reflexos em todos os sectores da economia, o sector imobiliário conseguiu observar resiliência no decorrer do ano, o que se refletiu também na dinâmica de crescimento dos preços das habitações transacionadas.

De acordo com os dados oficiais recolhidos pelo Gabinete de Estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), em 2020 transacionaram-se 171.800 alojamentos familiares, menos 5,3% que em 2019.

A taxa de variação média do Índice de Preços da Habitação fixou-se nos 8,4%, registando um ligeiro decréscimo de 1,2% face ao ritmo de crescimento dos preços observado em 2019. Já em termos do investimento que os alojamentos habitacionais terão representado, este terá concentrado, em 2020, um total 26.186.534€, mais 2,4% que em 2019.

"Tradicionalmente o segundo semestre do ano reúne sempre maior número de transações, e 2020 não foi exceção. Em termos globais, podemos concluir que o imobiliário conseguiu demonstrar a sua resiliência ao longo do ano, apesar de todas as dificuldades decorrentes da situação pandémica. Esta resiliência foi assente sobretudo no mercado interno, que concentrou mais de 80% das transações com uma procura a manter-se elevada, até pela inexistência de um mercado de arrendamento competitivo que se apresente como alternativa habitacional, levando também a que se tivesse registado uma maior concessão de crédito à habitação no decorrer do ano", declarou o Presidente da APEMIP (na foto).

Ainda assim, o Presidente da APEMIP revelou-se surpreendido com o desempenho do quarto trimestre de 2020, para o qual esperava números mais conservadores, devido ao impacto da segunda vaga, o que poderá TER decorrido de "processos de compra que já estavam em curso e que foram escriturados no último trimestre".

No que diz respeito ao índice de preços, Luís Lima declara que este resulta do facto de a procura interna (assente maioritariamente na classe média), continuar a ser muito superior à oferta existente, sendo necessário que haja uma introdução de stock que dê resposta a este segmento para que os preços comecem se equilibrem.

Para 2021, o representante das imobiliárias escusa-se de antecipar cenários, declarando que será importante analisar os dados das transações efetuadas no primeiro trimestre do ano - enquanto o sector se viu impedido de realizar visitas presenciais - e pensar nas consequências que o eventual fim das moratórias de crédito poderá ter no mercado imobiliário.

Redação

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