Deputado socialista já falou com o ministro da Economia e diz ter encontrado disponibilidade do Estado.

A Madeira deve apressar procedimentos para entrar no capital do novo Banco de Fomento. Esta é a recomendação do deputado socialista Carlos Pereira que ainda esta semana abordou o ministro da Economia sobre este tema e recebeu a indicação de que o Estado está aberto a essa disponibilidade.

Da abordagem a Pedro Siza Vieira resultou a convicção de que o Estado está disponível para aceitar a Região no capital social do banco. Perante essa indicação, já anteriormente manifestada, Pereira considera que o processo deve ser acelerado.

O deputado diz que sabe que o vice-presidente do Governo Regional já manifestou essa intenção pelo que agora "torna-se determinante apressar os termos da negociação e assegurar um bom acordo para a Região tendo em conta as expectativas que esta estrutura tem gerado." Uma vez que há interesse da Região e disponibilidade do Estado, o parlamentar socialista pede celeridade e trabalho conjunto no sentido de "remover eventuais barreiras de modo à participação da Madeira" neste processo.

"Já disse e repito que era relevante a presença da Região no capital do Banco de Fomento de modo a participar na estratégias e definir prioridades que interessem à Região, às nossas empresas, aos nossos trabalhadores", recorda Pereira. A título de exemplo, o deputado indica projetos na área do mar e do turismo, assim como programas que sejam desenvolvidos pelo banco e que não podem excluir a Região.

"É do mais elementar bom sendo que a Região Autónoma da Madeira não fique de fora deste processo e não seja excluída de todas as vantagens de uma estrutura desta natureza", adverte Carlos Pereira. O dirigente socialista indica um vasto conjunto de áreas de intervenção na economia onde o Banco de Fomento pode ser determinante, nomeadamente nos projetos com fundos europeus, mas também junto das micro e pequenas empresas.

Por Miguel Silva