No final do primeiro trimestre de 2023, a Santander Totta, SGPS obteve um resultado líquido de 185,9 milhões de euros, um crescimento de 19,6% face aos 155,4 milhões registados no período homólogo.
Conforme destacou uma nota enviada à redação, o banco "continua a incrementar a sua base de clientes, com um crescimento homólogo de mais de 70 mil novos clientes de banco principal e de 118 mil clientes digitais, alavancado no processo de transformação comercial e digital".
Este crescimento, indica o Santander, impulsionou um incremento em 19% das compras efetuadas através de cartões emitidos pelo Santander e um crescimento de 5% nos levantamentos de dinheiro e de 85% no pagamento de serviços através de cartões.
De igual modo, neste período, o banco manteve fortes níveis de disponibilização de soluções de poupança e de proteção, com mais de 150 milhões de euros aplicados em soluções financeiras (fundos e de investimento e seguros financeiros) e um aumento superior a 75 mil das apólices de seguros adquiridas por clientes.
Apesar do dinamismo da atividade de mobilização de balanço pelo Santander em Portugal durante os três primeiros meses do ano, num montante mensal muito superior a 1,5 mil milhões de euros, os volumes de negócio refletiram o novo contexto de taxas de juro elevadas, com a amortização antecipada de créditos.
O crédito a clientes ascendeu a 42,6 mil milhões de euros, uma redução de 2,2% face ao valor do mesmo período de 2022, dinâmica largamente explicada pela amortização antecipada de créditos a empresas. A carteira de crédito hipotecário, no montante de 22,7 mil milhões de euros, registou um crescimento homólogo de 1,8%.
Os recursos de clientes, no montante de 44,8 mil milhões de euros, registaram uma redução de 5,5% face ao final do primeiro trimestre de 2022, fruto de uma diminuição dos depósitos (-4,9%), largamente associada à mencionada amortização antecipada de créditos, assim como dos recursos fora de balanço (-8,4%), ainda afetados pelo contexto nos mercados financeiros.
O rácio de eficiência situou-se em 31,3% (uma redução de 5,2 pp face ao valor de março de 2022).
O rácio CET1 (fully implemented) situou-se em 13,5% (-7,8pp em termos homólogos).
A revista norte-americana Global Finance atribuiu o título de "Melhor Banco em Portugal" ao Santander, no âmbito dos "The World's Best Banks 2023". Por sua vez, a revista Euromoney elegeu, pelo quarto ano consecutivo, o Santander como o "Melhor Banco de Trade Finance" em Portugal, vencendo nas categorias de "Líder de Mercado" e "Melhor Serviço". A mesma publicação distinguiu igualmente o Santander como o "Melhor Private Banking Internacional" em Portugal, destacando este segmento do Banco pelo 12º ano consecutivo.
O Santander foi também eleito novamente o Banco n.º 1 em ESG em Portugal, ao ocupar o primeiro lugar do setor no ranking da Merco ESG 2022. Na área de recursos humanos, foi certificado como Top Employer 2023 em Portugal pelo Top Employers Institute.
Em matéria de financiamento sustentável, o Santander assinou um protocolo com o Banco Europeu de Investimento, no montante de 160 milhões de euros, para apoiar a transição climática dos seus clientes particulares e empresas.
O Santander em Portugal detém os melhores ratings do setor. As atuais notações de rating da dívida de longo prazo do Banco, em comparação com os níveis da República Portuguesa são as seguintes: Fitch - A- (Portugal - BBB+); Moody's - Baa2 (Portugal - Baa2); S&P - BBB+ (Portugal - BBB+); e DBRS - A (Portugal - A low).
Redação