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Rendas: Madeira entre as regiões mais caras do país

Data de publicação
26 Novembro 2025
11:18

A Madeira permanecem entre as regiões mais caras no que diz respeito ao arrendamento, de acordo com o Imovirtual, portal imobiliário de referência, que apresenta o barómetro mensal sobre a evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda em Portugal, incluindo as regiões autónomas.

O estudo, que analisa os dados de novembro de 2025 e compara-os com outubro de 2025 e novembro de 2024, indica que, em termos de arrendamento, o valor médio das rendas em Portugal subiu para 1.400 euros, refletindo um aumento de +10% face a outubro (1.270€) e de +9% em relação a novembro de 2024 (1.285€). “Trata-se de uma aceleração significativa num mercado onde, apesar das subidas, persistem diferenças marcadas entre regiões”, indica.

A análise indica também que, no que concerne ao norte do país, o valor médio subiu para 925 euros, o que representa uma valorização mensal expressiva de +15,6% e igualmente +15,6% em termos homólogos. Bragança registou a subida mais acentuada do país, aumentando para 925€ (+56,8% mensal; +85% anual). O Porto aumentou para 1.150€ (+9,5%), enquanto Braga subiu para 950€ (+5,6%). Aveiro manteve-se nos 950€, Viana do Castelo nos 800€, e tanto Vila Real (600€) como Viseu (662€) registaram variações marginais.

No Centro, o valor médio situou-se nos 800€, praticamente estável face a outubro (+0,6%) e com uma subida de +6,7% em termos anuais. Lisboa reforçou a posição de distrito mais caro do país, subindo para 1.800€ (+4,05% mensal; +5,9% anual). Leiria desceu para 850€ (-5,5% mensal), enquanto a Guarda subiu para 537€ (+7,5% mensal; +25% anual). Coimbra manteve-se nos 800€ e Castelo Branco nos 550€, sem alterações.

No Sul, o valor médio subiu para 1.075€, traduzindo uma forte valorização mensal de +26,5% e um aumento anual de +19,4%. Évora e Faro foram os principais motores desta subida: Évora atingiu 1.075€ (+26,5% mensal; +19,4% anual) e Faro subiu para 1.300€ (+8,3%). Setúbal valorizou para 1.250€, enquanto Beja aumentou para 775€ (+15%). Portalegre atingiu 610€, com um aumento mensal de +10,9%.

Já nas regiões autónomas, o valor médio subiu para 955 euros, refletindo uma valorização mensal de +19,4% e anual de +9,1%. A Madeira manteve-se entre as regiões mais caras do país, subindo para 1.510€ (+7,8%). São Miguel aumentou novamente, atingindo 1.300€ (+8,3%; +62,5% anual). Porto Santo recuou para 1.350€ (-10%), enquanto a Terceira se manteve nos 700€.

Quanto à venda, o preço médio de venda em Portugal manteve-se nos 440.000€, estável face a outubro e com um crescimento de +15% em relação a novembro de 2024 (382.000€). A estabilidade mensal contrasta com o ritmo de crescimento anual, que continua elevado em várias regiões, sobretudo no Centro e nas Ilhas.

Na região Norte, o preço médio fixou-se em 287.750€, refletindo uma subida de +2,8% no mês e de +9,3% face ao ano anterior. O Porto continua a liderar os preços, apesar da descida mensal (-4,2%), fixando-se agora em 420.000€ (+10,3% anual). Aveiro subiu para 383.000€, Braga para 360.000€, e Viseu para 229.000€. Bragança manteve-se nos 115.000€, ainda abaixo do valor de novembro de 2024.

No Centro, o preço médio atingiu 274.500€, representando uma subida de +0,9% mensal e de +27,7% anual. Lisboa manteve-se como o distrito mais caro do país, nos 650.000€, com uma valorização anual de +15%. Leiria subiu para 337.000€ (+2,1%), Coimbra manteve-se nos 280.000€, e Santarém valorizou novamente, para 269.000€ (+34,5% anual). Castelo Branco recuou ligeiramente para 107.750€.

No Sul, o preço médio aumentou para 275.000€, refletindo uma subida mensal de +1,85% e anual de +23%. Faro manteve-se como o distrito mais caro da região (570.000€), seguido de Setúbal (492.000€). Beja aumentou para 195.000€ e Portalegre para 132.000€. Évora subiu para 275.000€, refletindo igualmente uma valorização anual de +23%.

Nas ilhas, o preço médio atingiu 234.000€, o que representa uma valorização mensal de +30% e anual de +33,7%. A Madeira fixou-se em 600.000€ (+4,3% mensal; +17,6% anual), enquanto o Faial duplicou face ao ano anterior (370.000€). A Terceira aumentou para 258.000€, e São Miguel manteve-se nos 399.000€.

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